Londres, 24 mai (EFE).- O meia galês Ryan Giggs, do Manchester United, faltou nesta terça-feira ao treino do Manchester United, um dia depois que foi identificado pelo deputado John Hemming como o atleta que solicitou um mandato judicial para evitar a publicação de informações sobre uma suposta relação adúltera.
O clube não declarou que o jogador está contundido, por isso, a imprensa inglesa garante que sua ausência procura evitar a distração da equipe com questões fora de campo, a quatro dias da final da Liga dos Campeões contra o Barcelona, no estádio Wembley.
Após o treino desta terça, o técnico Alex Ferguson se negou a responder perguntas sobre Giggs e sobre sua importância para a equipe.
"Todos os jogadores são importantes para nós", disse o técnico.
Após dias de rumores, o nome de Giggs foi mencionado no Parlamento por Hemming, que faz campanha em favor da liberdade de expressão e contra os mandatos judiciais que impedem a difusão de informações sobre a vida privada de pessoas famosas que querem proteger sua intimidade.
O deputado mencionou o meia afirmando que não seria prático prender as 75 mil pessoas que o citaram como o atleta que supostamente teve uma relação com a estrela do programa de televisão "Big Brother" Imogen Thomas.
O deputado decidiu fazer uso de sua imunidade parlamentar para identificar o jogador, minutos depois que a Corte Suprema decidiu rejeitar a suspensão da proibição à imprensa de publicar o que vinha sendo especulado há alguns dias.
Giggs, de 37 anos, é um dos jogadores mais respeitados do futebol inglês por sua trajetória no Manchester, pelo qual joga desde 1990, e por ter até agora sua imagem afastada das fofocas. O galês é casado desde 2007 com Stacey Cooke, com quem tem um filho de 8 e outro de 5 anos. EFE