(Reuters) - As ações da Fiat Chrysler recuavam cerca de 3 por cento nesta segunda-feira na Bolsa de Milão, após o New York Times ter noticiado no sábado que o presidente-executivo da empresa, Sergio Marchionne, escreveu para a General Motors (NYSE:GM) em março sugerindo uma combinação das montadoras, mas teve a proposta rejeitada.
Às 8h35 no horário de Brasília, a ação da Fiat recuava 2,92 por cento, a 13,97 euros.
Citando duas pessoas com conhecimento de um e-mail enviado por Marchionne, o jornal disse que ele detalhava como as montadoras globais precisam se consolidar para economizar e sugeriu que uma fusão da GM e da Fiat Chrysler cortaria bilhões de dólares em custos e criaria uma gigante do setor automotivo.
A Reuters noticiou em 13 de abril que Marchionne, que lidera a sétima maior montadora do mundo, contemplava uma super fusão, possivelmente nos Estados Unidos, para eliminar as fraquezas de sua empresa e cimentar seu legado antes de deixar o cargo no início de 2019.
O New York Times disse que a ideia não interessou a co-presidente-executiva da GM, Mary Barra, ou quaisquer outros executivos da GM.
"Em vez disso, a solicitação do Sr. Marchionne por um encontro sobre o assunto foi recusada", disse o jornal, citando pessoas com conhecimento da situaçào que falaram sob condição de anonimato.