ISLAMABAD (Reuters) - O Exército do Paquistão afirmou nesta sexta-feira que as autoridades prenderam militantes do Taliban responsáveis por atirar em Malala Yousafzai, a ativista adolescente que foi baleada por causa de sua campanha contra os esforços do Taliban para negar educação às meninas.
Militantes do Taliban paquistanês assumiram a responsabilidade pelo ataque a Malala em 2012 por sua defesa apaixonada do direito das mulheres à educação, mas até agora ninguém havia sido preso. Duas outras estudantes foram feridas no ataque.
O chefe de imprensa do Exército, Asim Bajwa, disse a jornalistas que as autoridades identificaram e prenderam 10 envolvidos no ataque.
Malala sobreviveu e foi levada de avião à Grã-Bretanha para o tratamento, e desde então se tornou um símbolo da luta contra os militantes que operam em áreas tribais no noroeste do Paquistão.
Malala ganhou um prêmio de direitos humanos da União Europeia e foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz no ano passado.
Agora, morando na Grã-Bretanha, ela não pode retornar à sua terra natal por causa das ameaças do Taliban de matá-la e a seus familiares.
(Reportagem de Syed Hassan Raza)