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Forex - Panorama e previsão semanal: 27 a 31 de agosto

Publicado 26.08.2012, 05:42
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Investing.com – O euro caiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, recuando de uma alta de sete semanas e reduzindo alguns dos ganhos da semana, após a chanceler alemã, Angela Merkel, ter rejeitado os apelos gregos de uma extensão para o programa de reforma econômica da Grécia, o que diminuiu a procura pela moeda única.

Após as conversas com o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, na sexta-feira, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse que dependia da Grécia mostrar que conseguiria implementar as medidas de austeridade acordadas com os credores internacionais, mas reiterou que o país deve permanecer na zona do euro.

O euro ficou forte no início da semana, impulsionado pelas expectativas cada vez maiores de que o Banco Central Europeu (BCE) implementará medidas políticas para ajudar a estabilizar os mercados da zona do euro em sua próxima reunião de política monetária, em setembro.

Na quinta-feira, o euro atingiu seu maior nível em relação ao dólar desde 04 de julho, após relatos de que que as autoridades públicas espanholas estavam em negociações com a zona do euro a respeito de um pacote de auxílio financeiro.

Os relatos foram posteriormente negados pelo vice-primeiro ministro da Espanha, na sexta-feira.

O dólar norte-americano permaneceu sob forte pressão de venda após a ata da reunião de política monetária de agosto do Federal Reserve (Fed), divulgada na quarta-feira, ter mostrado que muitos decisores políticos acham que mais flexibilização pode ser garantida “muito em breve”, a menos que haja evidência de um “substancial e sustentável” fortalecimento da recuperação econômica.

Enquanto isso, a libra esterlina caiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira após dados revistos, que mostraram que a economia do Reino Unido contraiu 0,5% no segundo trimestre, melhor que a leitura inicial de uma contração de 0,7%, decepcionaram alguns participantes do mercado que esperavam uma contração ainda menor.

Os dados deram suporte às preocupações com as perspectivas para a economia britânica e mantiveram vivas as expectativas de uma nova rodada de flexibilização quantitativa por parte do Banco de Inglaterra.

O dólar australiano caiu para uma baixa de um mês em relação ao seu primo norte-americano na sexta-feira, após o presidente do Banco da Reserva da Austrália (RBA), Glenn Stevens, ter dito que os decisores políticos estavam preparados para responder no caso de a economia desacelerar e acrescentou que o crescimento da mineração no país durará provavelmente mais um ano antes de desacelerar.

Esta semana, os investidores estarão aguardando um discurso do presidente do Fed, Ben Bernanke, em um simpósio anual em Jackson Hole, Wyoming, no final da semana, em meio a especulações quanto a quão perto o banco central norte-americano está de implementar mais medidas de estímulo.

Além disso, os EUA devem divulgar dados revistos sobre o crescimento econômico no segundo trimestre, ao passo que a Itália deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos, no que será um teste importante do apetite dos investidores pela dívida do país.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 27 de agosto

Os mercados no Reino Unido devem permanecer fechados em virtude de um feriado bancário.

Na zona euro, o Instituto Ifo de Pesquisas Econômicas deve divulgar um relatório sobre o clima empresarial alemão, um indicador essencial da saúde econômica.

Terça-feira, 28 de agosto

A Austrália deve produzir dados sobre as vendas de casas novas, um indicador importante da saúde econômica.

Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados sobre o clima do consumidor alemão, um indicador importante dos gastos dos consumidores.

Em outros lugares na Europa, o Reino Unido deve divulgar dados sobre a inflação aos preços de imóveis, ao passo que a Suíça deve produzir dados oficiais sobre o nível de emprego.

No final do dia, os EUA devem divulgar um relatório sobre a confiança do consumidor, um indicador da saúde econômica, bem como dados sobre a inflação aos preços de imóveis.

Quarta-feira, 29 de agosto

A Austrália deve produzir dados oficiais sobre as obras de construção finalizadas, um indicador importante do setor de construção.

Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parte da inflação geral do país.

A Suíça deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos, destinados a prever o rumo futuro da economia.

O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a inflação aos preços de matérias-primas, um indicador importante da inflação ao consumidor.

Os EUA devem produzir dados revistos sobre o produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia do país. O país também deve divulgar dados sobre as vendas pendentes de imóveis, assim como dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto e o "Livro Bege" do Federal Reserve.

Quinta-feira, 30 de agosto

A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção, seguidos de um relatório do Banco da Reserva da Nova Zelândia sobre a confiança dos empresários.

A Austrália deve produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção, bem como dados sobre as despesas de capital privado.

O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país.

Na zona do euro, dados oficiais devem ser produzidos sobre a mudança na taxa de desemprego da Alemanha. Separadamente, a Itália deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos.

Em outros lugares da Europa, o Banco da Inglaterra deve publicar um relatório sobre o financiamento a pessoas físicas.

No final do dia, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes do país.

Os EUA devem produzir dados oficiais sobre as gastos pessoais de consumo e gastos pessoais. Além disso, está programado para este dia o início do simpósio econômico anual, em Jackson Hole, Wyoming.

Sexta-feira, 31 de agosto

O Japão deve produzir dados oficiais sobre as despesas domésticas, seguidos por um relatório sobre o índice de preços ao consumidor na região de Tóquio. O país também deve publicar dados preliminares sobre a produção industrial. Em outros lugares, o RBA deve divulgar um relatório sobre o crédito ao setor privado.

A zona do euro deve publicar dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país, assim como divulgar dados oficiais sobre a taxa de desemprego em todo o bloco da moeda única. A Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país.

O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a confiança do consumidor, um indicador importante da saúde econômica.

No final da sexta-feira, o Canadá deve produzir um relatório sobre o PIB do segundo trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia do país.

Os EUA devem resumir a semana com um relatório sobre o índice de gerentes de compra (PMI) de Chigado, bem como com dados revistos, produzidos pela Universidade de Michigan, sobre o sentimento do consumidor, e também dados oficiais sobre as encomendas às fábricas.

O presidente do Fed, Ben Bernanke, está programado para se pronunciar no Simpósio de Jackson Hole. Seus comentários serão atentamente observados na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária.

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