Por Rania El Gamal
DUBAI (Reuters) - Saudi Aramco, maior companhia de petróleo do mundo que está se preparando para abrir capital, disse neste domingo que indicou novos membros para seu conselho, inluindo uma executiva, um marco para a Arábia Saudita e a indústria do petróleo, onde há poucas mulheres executivas.
As indicações, que trazem mais experiência internacional, ocorrem com os planos do governo saudita de vender cerca de 5 por cento da Aramco numa oferta pública inicial de ações (IPO) - a maior do mundo - mais tarde neste ano ou no começo de 2019.
O ministro das Finanças da Arábia Saudia, Mohammed al-Jadaan, e o ministro da Economia e Planejamento, Mohammed al-Tuwaijri, foram indicados como membros do conselho de diretores, disse a Aramco num comunicado.
Eles são acompanhados por Lynn Laverty Elsenhans, ex-presidente, presidente e CEO da refinaria de petróleo dos EUA Sunoco Inc. de 2008 a 2012.
Outros novos membros também incluem Peter Cella, ex-presidente e CEO da Chevron Philips Chemical Co. LP, e Andrew Liveris, diretor da DowDuPont Inc., e CEO da Dow Chemical Company (NYSE:DOW). A nomeação de Liveris se efetivará a partir de 1º de julho, disse a Aramco.
Os cinco novos membros do conselho da Aramco se juntarão a seis membros que retornaram, incluindo o ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, que também é presidente da Aramco, e Amin Nasser, CEO da Aramco. O ministro de Estado Ibrahim al-Assaf e o diretor-gerente do Fundo de Investimento Público (PIF) do governo, Yasir al-Rumayyan, também permanecem no conselho.
Os membros de saída do conselho são Majid Al-Moneef, assessor da Corte Real da Arábia Saudita; Khaled al-Sultan, reitor da Universidade Rei Fahd de Petróleo e Minerais; e Peter Woicke, ex-diretor administrativo do Banco Mundial e ex-vice-presidente da International Finance Corporation.
As decisões de nomeação para o novo conselho de administração de 11 membros são feitas pelo governo saudita.