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Forex - Panorama e previsão semanal: 10 a 14 de setembro

Publicado 09.09.2012, 05:39
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Investing.com – O dólar norte-americano caiu para uma baixa de três meses e meio em relação ao euro na sexta-feira, e caiu para o seu menor nível em um mês em relação ao iene, após dados mais fracos que o esperado sobre o emprego nos EUA terem alimentado as expectativas de outra rodada de flexibilização por parte do Federal Reserve (Fed).

O Ministério do Trabalho dos EUA informou que a economia norte-americana gerou 96.000 postos de trabalho em agosto, bem abaixo das previsões de 125.000 novos postos, após 141.000 revistos para baixo no mês de julho.

O crescimento menor que o esperado na geração de novos empregos aumentou as chances de que o banco central norte-americano implementará medidas de flexibilização quantitativa visando fortalecer ainda mais a recuperação econômica dos EUA, antes de sua próxima reunião de política monetária.

Após os dados, o euro subiu 1,46% em relação ao dólar norte-americano, para 1,2815, seu maior nível desde 22 de maio. Em relação ao iene, o dólar norte-americano caiu para 78,00, o menor nível desde 01 de agosto, antes de recuar e se fixar em 78,24, caindo 0,77% no dia.

Os dados sobre o emprego nos EUA foram divulgados um dia depois que o Banco Central Europeu (BCE) anunciou detalhes sobre o seu programa de compra de títulos destinado a conter a crise da dívida na zona do euro, nomeado de Outright Monetary Transactions, OMT, (Transações Monetárias Definitivas).

Pronunciando-se na coletiva de imprensa pós-reunião de política monetária, na quinta-feira passada, o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que o plano daria “uma proteção totalmente eficaz” contra a volatilidade do mercado.

No âmbito dos termos do plano, o BCE compraria quantidades ilimitadas de títulos públicos de até três anos, desde que o país em questão esteja inscrito no programa OMT e concorde com as reformas econômicas em troca da assistência.

O rendimento dos títulos públicos espanhóis de 10 anos ficou em 5,63% na sexta-feira, caindo abaixo do nível de 6% pela primeira vez desde maio, ao passo que o rendimento dos títulos públicos italianos de 10 anos caíram para 5,05% no fechamento de sexta-feira.

A libra esterlina avançou para uma alta de quatro meses, a 1,6033, em relação ao enfraquecido dólar norte-americano na sexta-feira, mas caiu para uma baixa de dois meses, a 0,8003, frente ao forte euro.

Na quinta-feira, o Banco da Inglaterra manteve sua taxa básica de juros inalterada em 0,50% e não anunciou nenhuma alteração no tamanho do seu programa de compra de ativos.

Em outros lugares, o dólar canadense subiu para seu maior nível em quase um ano em relação ao seu primo estadunidense na sexta-feira, após dados oficiais terem mostrado que o Canadá gerou 34.300 postos de trabalho em agosto, superando as previsões de um aumento de 10.000 novos postos e apagando a queda de 34.400 dos meses anteriores.

Nesta semana, os investidores estarão focados no resultado da reunião de política monetária do Fed, na quinta-feira, em meio a especulações sobre o quão perto os decisores políticos estão de implementar mais medidas de estímulo.

Os participantes do mercado também estarão de olho na decisão judicial alemã, na quarta-feira, sobre a constitucionalidade do Mecanismo Europeu de Estabilização.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 10 de setembro

O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes e dados finais sobre o produto interno bruto (PIB), a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia.

Enquanto isso, a Austrália deve produzir dados oficiais sobre os financiamentos de imóveis, um indicador-chave da demanda no mercado imobiliário.

A zona do euro deve divulgar dados sobre a confiança do investidor, ao passo que a França deve publicar dados oficiais sobre a produção industrial.

Terça-feira, 11 de setembro

O Reino Unido deve produzir dados setoriais sobre a balança do mercado imobiliário, um indicador essencial da inflação no setor de habitação.

Em outros lugares, o Japão deve produzir dados do governo sobre a atividade manufatureira, um indicador importante da saúde econômica.

Também na terça-feira, a Austrália deve divulgar um relatório sobre a confiança empresarial, ao passo que a Nova Zelândia deve divulgar dados sobre a inflação dos preços de casas, um indicador importante da saúde do setor imobiliário.

No final do dia, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos devem produzir relatórios sobre suas respectivas balanças comerciais, a diferença entre importações e exportações.

Quarta-feira, 12 de setembro

O Japão deve publicar dados do governo sobre as encomendas de máquinas, um indicador importante da produção, bem como dados sobre a atividade do setor terciário, uma medida-chave da saúde econômica.

Enquanto isso, a Austrália deve produzir dados sobre o sentimento do consumidor.

A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre a produção industrial, ao passo que a Itália deve publicar dados individuais.

Separadamente, o Tribunal Constitucional Federal da Alemanha deve anunciar uma decisão com relação à constitucionalidade do Mecanismo Europeu de Estabilização.

Ainda na Europa, o Reino Unido deve produzir dados oficiais sobre a mudança nos pedidos de auxílio-desemprego e sobre a taxa de desemprego, indicadores importantes da saúde econômica do país.

No final do dia, os EUA devem divulgar dados oficiais sobre os preços de importação, seguidos por um relatório oficial sobre os estoques de petróleo bruto.

Quinta-feira, 13 de setembro

O Banco da Reserva da Nova Zelândia deve anunciar a sua taxa básica de juros. O anúncio será acompanhado pela declaração da taxa de juros do banco, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.

A Austrália deve produzir um relatório sobre as previsões de inflação, produzido pelo Instituto Melbourne.

A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor. O Banco Nacional Suíço também deve divulgar a taxa Libor, seguida de sua avaliação de política monetária, que será atentamente observada.

Na zona do euro, o BCE deve produzir o seu boletim mensal, que revela os dados estatísticos que o Conselho de Administração do banco avaliou ao tomar a decisão mais recente sobre a taxa de juros.

Separadamente, a Itália deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos, que será um teste importante do apetite dos investidores pela dívida do país.

No final do dia, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a inflação dos preços de imóveis, um indicador importante da saúde do setor imobiliário.

Os EUA devem publicar dados do governo sobre a inflação de preços ao produtor, bem como um relatório semanal sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego.

O Federal Reserve deve anunciar a sua taxa básica de juros. O anúncio será acompanhado pela declaração da taxa de juros do banco, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.

Sexta-feira, 14 de setembro

Na zona do euro, dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor devem ser publicados. Enquanto isso, os ministros das financias da União Europeia devem realizar o primeiro dia de reunião em Bruxelas.

O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas de manufatura, um indicador importante da saúde econômica.

Os EUA devem resumir a semana com relatórios oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, vendas no varejo e estoques empresariais. O Federal Reserve também deve divulgar dados sobre a taxa de capacidade de utilização e produção industrial, ao passo que a Universidade de Michigan deve produzir relatórios preliminares sobre o sentimento do consumidor e previsões de inflação.

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