Investing.com – O dólar norte-americano subiu mais de 1% em relação ao euro e ao iene na sexta-feira, depois que dados mostraram que o índice de empregos nos EUA aumentou robustamente pelo terceiro mês consecutivo, reduzindo as expectativas de uma nova flexibilização da política monetária por parte do Federal Reserve (Fed).
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que a economia do país cresceu 227.000 empregos em fevereiro, após crescer por um 284.000 revisto no mês anterior. A taxa de desemprego manteve-se estável em uma baixa de três anos, a 8,3%.
Dados sólidos impulsionaram o dólar norte-americano, uma vez que ele diminuiu as expectativas de uma nova rodada de compras de ativos por parte do Fed, com o objetivo de ajudar a estimular o crescimento econômico.
Em comparação com o euro, o dólar norte-americano avançou 1,13%, com EUR/USD negociado a 1,3122, enquanto o USD/JPY subiu 1,14%, para atingir um recorde de 11 meses, a 82,47 no fechamento das negociações.
No início da sexta-feira, a Grécia anunciou que mais de 85% dos seus credores privados tinham aprovado o acordo de troca dos títulos públicos, que visa uma reestruturação de 53,5% da dívida do país. O acordo abriu o caminho para a Grécia garantir o segundo resgate no valor de € 130 bilhões e evitar uma inadimplência.
Mas o euro ficou sob pressão depois que a International Swaps and Derivatives Association (ISDA) informou que a troca dos títulos da dívida pública grega constitui um “evento de crédito”, que ativaria trocas de inadimplência de crédito, feito para proteger investidores contra perdas na dívida soberana grega.
A moeda única foi também sofreu o peso das preocupações acerca das perspectivas econômicas para a região, depois que o Banco Central Europeu (BCE) revisou para baixo sua previsão de crescimento em 2012, para um valor entre 0,5% e -0,3% após a reunião de definição de política monetária, na quinta-feira.
O banco central manteve a sua taxa básica de juros inalterada em 1% pelo terceiro mês consecutivo, em uma decisão já amplamente esperada.
Enquanto isso, o iene permaneceu amplamente mais fraco, após dados na quinta-feira terem mostrado que a balança das transações correntes do Japão oscilou para um déficit recorde de ¥ 437,3 bilhões em janeiro, levando o presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, a reiterar que o banco estava preparado para flexibilizar a política monetária novamente, caso tal ato seja necessário para apoiar a economia.
Um relatório à parte confirmou que o produto interno bruto (PIB) do Japão contraiu 0,2% nos últimos três meses de 2011, em consonância com as estimativas anteriores.
Na sexta-feira, o iene permaneceu praticamente inalterado em relação ao euro, com EUR/JPY recuando 0,02%, para 108,22.
Na sexta-feira, a libra esterlina caiu acentuadamente em relação ao dólar norte-americano, com GBP/USD caindo 0,97%, para 1,5673, uma baixa de duas semanas.
Na próxima semana, os investidores continuarão observando os acontecimentos na Grécia, com o euro provavelmente permanecendo sob pressão após decisão da ISDA, na sexta-feira. Tanto o Banco do Japão quanto o Banco Nacional da Suíça devem realizar reuniões de definição de política monetária, enquanto os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 12 de março
O Japão deve produzir dados oficiais sobre as principais encomendas de máquinas, um importante indicador da produção. O país também deve publicar dados oficiais sobre o índice de preço de bens corporativos e sobre a confiança dos consumidores.
No final do dia, os EUA devem publicar dados oficiais sobre o equilíbrio do orçamento federal.
Terça-feira, 13 de março
O Banco do Japão deve anunciar a sua taxa básica de juros após sua reunião de definição de política monetária. O banco central também realizará uma coletiva de imprensa pós-reunião para discutir a política monetária. Além disso, o Japão deve divulgar dados do governo sobre a atividade do setor terciário, um indicador-chave da saúde econômica.
Austrália deve produzir dados oficiais sobre os financiamentos habitacionais, um indicador importante da demanda no mercado imobiliário, bem como um relatório sobre a confiança dos empresários. Enquanto isso, a Nova Zelândia deve divulgar dados da indústria sobre a inflação dos preços de habitação, um indicador-chave da saúde do setor imobiliário.
O Reino Unido deve divulgar dados da indústria sobre a inflação dos preços de habitação, bem como dados oficiais sobre a balança comercial, que é a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
Na zona euro, devem ser divulgados relatórios sobre o índice ZEW do sentimento econômico da Alemanha e de todo o bloco moeda única. No final do dia, o presidente do BCE, Mario Draghi, deve se pronunciar. Enquanto isso, os Ministros das Finanças da zona do euro devem se reunir para realizar negociações durante o dia inteiro.
Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador mais importante dos gastos dos consumidores, que representa a parte majoritária da atividade econômica global do país. O país também deve produzir dados oficiais sobre os inventários empresariais, um sinal dos gastos futuros das empresas.
Também na terça-feira, o Fed deve anunciar a sua taxa básica de juros. O anúncio será acompanhado pela declaração de taxa de juros do banco central.
Quarta-feira, 14 de março
A Austrália deve divulgar um relatório, produzido pela Westpac Banking Corporation, sobre a confiança do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores. O Japão deve divulgar dados do governo sobre a atividade manufatureira, seguidos pelo relatório mensal do Banco do Japão.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a mudança nos pedidos de auxílio-desemprego, a primeira indicação da situação do emprego, bem como dados sobre a taxa de desemprego do país.
No resto da Europa, a Suíça deve produzir um relatório sobre o índice ZEW de avaliação de expectativas econômicas, um indicador importante da saúde econômica.
A zona do euro deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parte da inflação global do país, bem como dados sobre a produção industrial, o principal indicador de saúde econômica.
O Canadá deve publicar dados oficiais sobre a taxa de utilização de capacidade do país, um indicador-chave da inflação ao consumidor.
No final do dia, os EUA devem produzir dados oficiais sobre as transações correntes do país, assim como dados sobre os preços das importações e sobre os estoques de petróleo bruto. Além disso, o presidente do Fed, Ben Bernanke, também deve se pronunciar. Seus comentários serão observados de perto na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária.
Quinta-feira, 15 de março
A Austrália deve publicar um relatório feito pelo Instituto Melbourne sobre as previsões de inflação, seguido por dados oficiais sobre as vendas de veículos novos, um sinal da confiança dos consumidores.
Na Suíça, a Secretaria de Estado para Assuntos Econômicos deve publicar a sua previsão trimestral de crescimento econômico. Enquanto isso, o Banco Nacional da Suíça deve anunciar a sua taxa básica de juros. O anúncio será acompanhado pela declaração da taxa de juros do banco, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.
O BCE deve divulgar o seu boletim mensal, que revela os dados estatísticos que o Conselho de Administração do banco avaliou ao tomar a decisão mais recente sobre a taxa de juros.
No final da quinta-feira, os EUA devem divulgar dados oficiais sobre a inflação dos preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor, bem como dados sobre os pedidos de auxílio-desemprego. O país também deve produzir relatórios sobre a atividade manufatureira em Nova York e na Filadélfia, assim como um relatório do governo sobre as transações líquidas de títulos de longo prazo.
Sexta-feira, 16 de março
O Banco do Japão deve divulgar a ata da reunião de definição de política monetária, que aconteceu no início da semana.
O Canadá deve publicar dados oficiais sobre as aquisições de títulos por estrangeiros, bem como sobre as vendas de manufatura, um indicador importante da saúde econômica.
Os EUA devem resumir a semana com dados do governo sobre o índice de preços ao consumidor, seguidos por relatórios do Fed sobre a taxa de utilização de capacidade e sobre a produção industrial. Além disso, o país também deve divulgar relatórios preliminares, produzidos pela Universidade de Michigan, sobre a confiança do consumidor e sobre as previsões de inflação.
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que a economia do país cresceu 227.000 empregos em fevereiro, após crescer por um 284.000 revisto no mês anterior. A taxa de desemprego manteve-se estável em uma baixa de três anos, a 8,3%.
Dados sólidos impulsionaram o dólar norte-americano, uma vez que ele diminuiu as expectativas de uma nova rodada de compras de ativos por parte do Fed, com o objetivo de ajudar a estimular o crescimento econômico.
Em comparação com o euro, o dólar norte-americano avançou 1,13%, com EUR/USD negociado a 1,3122, enquanto o USD/JPY subiu 1,14%, para atingir um recorde de 11 meses, a 82,47 no fechamento das negociações.
No início da sexta-feira, a Grécia anunciou que mais de 85% dos seus credores privados tinham aprovado o acordo de troca dos títulos públicos, que visa uma reestruturação de 53,5% da dívida do país. O acordo abriu o caminho para a Grécia garantir o segundo resgate no valor de € 130 bilhões e evitar uma inadimplência.
Mas o euro ficou sob pressão depois que a International Swaps and Derivatives Association (ISDA) informou que a troca dos títulos da dívida pública grega constitui um “evento de crédito”, que ativaria trocas de inadimplência de crédito, feito para proteger investidores contra perdas na dívida soberana grega.
A moeda única foi também sofreu o peso das preocupações acerca das perspectivas econômicas para a região, depois que o Banco Central Europeu (BCE) revisou para baixo sua previsão de crescimento em 2012, para um valor entre 0,5% e -0,3% após a reunião de definição de política monetária, na quinta-feira.
O banco central manteve a sua taxa básica de juros inalterada em 1% pelo terceiro mês consecutivo, em uma decisão já amplamente esperada.
Enquanto isso, o iene permaneceu amplamente mais fraco, após dados na quinta-feira terem mostrado que a balança das transações correntes do Japão oscilou para um déficit recorde de ¥ 437,3 bilhões em janeiro, levando o presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, a reiterar que o banco estava preparado para flexibilizar a política monetária novamente, caso tal ato seja necessário para apoiar a economia.
Um relatório à parte confirmou que o produto interno bruto (PIB) do Japão contraiu 0,2% nos últimos três meses de 2011, em consonância com as estimativas anteriores.
Na sexta-feira, o iene permaneceu praticamente inalterado em relação ao euro, com EUR/JPY recuando 0,02%, para 108,22.
Na sexta-feira, a libra esterlina caiu acentuadamente em relação ao dólar norte-americano, com GBP/USD caindo 0,97%, para 1,5673, uma baixa de duas semanas.
Na próxima semana, os investidores continuarão observando os acontecimentos na Grécia, com o euro provavelmente permanecendo sob pressão após decisão da ISDA, na sexta-feira. Tanto o Banco do Japão quanto o Banco Nacional da Suíça devem realizar reuniões de definição de política monetária, enquanto os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 12 de março
O Japão deve produzir dados oficiais sobre as principais encomendas de máquinas, um importante indicador da produção. O país também deve publicar dados oficiais sobre o índice de preço de bens corporativos e sobre a confiança dos consumidores.
No final do dia, os EUA devem publicar dados oficiais sobre o equilíbrio do orçamento federal.
Terça-feira, 13 de março
O Banco do Japão deve anunciar a sua taxa básica de juros após sua reunião de definição de política monetária. O banco central também realizará uma coletiva de imprensa pós-reunião para discutir a política monetária. Além disso, o Japão deve divulgar dados do governo sobre a atividade do setor terciário, um indicador-chave da saúde econômica.
Austrália deve produzir dados oficiais sobre os financiamentos habitacionais, um indicador importante da demanda no mercado imobiliário, bem como um relatório sobre a confiança dos empresários. Enquanto isso, a Nova Zelândia deve divulgar dados da indústria sobre a inflação dos preços de habitação, um indicador-chave da saúde do setor imobiliário.
O Reino Unido deve divulgar dados da indústria sobre a inflação dos preços de habitação, bem como dados oficiais sobre a balança comercial, que é a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
Na zona euro, devem ser divulgados relatórios sobre o índice ZEW do sentimento econômico da Alemanha e de todo o bloco moeda única. No final do dia, o presidente do BCE, Mario Draghi, deve se pronunciar. Enquanto isso, os Ministros das Finanças da zona do euro devem se reunir para realizar negociações durante o dia inteiro.
Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador mais importante dos gastos dos consumidores, que representa a parte majoritária da atividade econômica global do país. O país também deve produzir dados oficiais sobre os inventários empresariais, um sinal dos gastos futuros das empresas.
Também na terça-feira, o Fed deve anunciar a sua taxa básica de juros. O anúncio será acompanhado pela declaração de taxa de juros do banco central.
Quarta-feira, 14 de março
A Austrália deve divulgar um relatório, produzido pela Westpac Banking Corporation, sobre a confiança do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores. O Japão deve divulgar dados do governo sobre a atividade manufatureira, seguidos pelo relatório mensal do Banco do Japão.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a mudança nos pedidos de auxílio-desemprego, a primeira indicação da situação do emprego, bem como dados sobre a taxa de desemprego do país.
No resto da Europa, a Suíça deve produzir um relatório sobre o índice ZEW de avaliação de expectativas econômicas, um indicador importante da saúde econômica.
A zona do euro deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parte da inflação global do país, bem como dados sobre a produção industrial, o principal indicador de saúde econômica.
O Canadá deve publicar dados oficiais sobre a taxa de utilização de capacidade do país, um indicador-chave da inflação ao consumidor.
No final do dia, os EUA devem produzir dados oficiais sobre as transações correntes do país, assim como dados sobre os preços das importações e sobre os estoques de petróleo bruto. Além disso, o presidente do Fed, Ben Bernanke, também deve se pronunciar. Seus comentários serão observados de perto na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária.
Quinta-feira, 15 de março
A Austrália deve publicar um relatório feito pelo Instituto Melbourne sobre as previsões de inflação, seguido por dados oficiais sobre as vendas de veículos novos, um sinal da confiança dos consumidores.
Na Suíça, a Secretaria de Estado para Assuntos Econômicos deve publicar a sua previsão trimestral de crescimento econômico. Enquanto isso, o Banco Nacional da Suíça deve anunciar a sua taxa básica de juros. O anúncio será acompanhado pela declaração da taxa de juros do banco, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.
O BCE deve divulgar o seu boletim mensal, que revela os dados estatísticos que o Conselho de Administração do banco avaliou ao tomar a decisão mais recente sobre a taxa de juros.
No final da quinta-feira, os EUA devem divulgar dados oficiais sobre a inflação dos preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor, bem como dados sobre os pedidos de auxílio-desemprego. O país também deve produzir relatórios sobre a atividade manufatureira em Nova York e na Filadélfia, assim como um relatório do governo sobre as transações líquidas de títulos de longo prazo.
Sexta-feira, 16 de março
O Banco do Japão deve divulgar a ata da reunião de definição de política monetária, que aconteceu no início da semana.
O Canadá deve publicar dados oficiais sobre as aquisições de títulos por estrangeiros, bem como sobre as vendas de manufatura, um indicador importante da saúde econômica.
Os EUA devem resumir a semana com dados do governo sobre o índice de preços ao consumidor, seguidos por relatórios do Fed sobre a taxa de utilização de capacidade e sobre a produção industrial. Além disso, o país também deve divulgar relatórios preliminares, produzidos pela Universidade de Michigan, sobre a confiança do consumidor e sobre as previsões de inflação.