Investing.com – A moeda norte-americana enfraqueceu em relação às suas principais homólogas na sexta-feira, após um relatório ter mostrado que as vendas de casas novas nos EUA caíram em fevereiro pelo segundo mês consecutivo, mas o dólar norte-americano permaneceu apoiado pela visão de que as perspectivas econômicas para os EUA estejam melhorando.
O Ministério do Comércio dos EUA informou que as vendas de casas novas caíram 1,6%, para um ritmo anual de 313.000, o mais lento desde outubro, a partir de uma taxa anual de 318.000 em janeiro e em comparação com expectativas de um aumento para 325.000.
Os dados foram divulgados após o dólar norte-americano ter caído para uma baixa de três semanas em relação ao euro, e para o seu nível mais baixo em um mês em relação ao franco suíço. O dólar atingiu seu ponto mais baixo desde 13 março em relação ao iene, antes de reduzir algumas de suas perdas.
O dólar norte-americano permaneceu apoiado após o Federal Reserve (Fed) ter atualizado sua previsão sobre a economia norte-americana, no início da semana, fazendo os investidores reduzir suas expectativas quanto a uma terceira rodada de flexibilização monetária quantitativa por parte do banco central.
O euro não conseguiu gerar ganhos uma vez que as perspectivas de crescimento no bloco da moeda única ficaram nubladas após dados, divulgados na quinta-feira, terem mostrado que a atividade manufatureira caiu inesperadamente em março, permanecendo em território de contração pelo oitavo mês consecutivo, ao mesmo tempo em que a atividade do setor de serviços também caiu em março, para o menor nível em quatro meses.
O iene encontrou apoio na quinta-feira, depois que dados oficiais mostraram que o Japão registrou um superávit comercial inesperado em fevereiro, alimentando as esperanças de que a economia esteja se recuperando.
A balança comercial do Japão pendeu para um superávit de ¥ 32,92 bilhões no mês passado, confundindo as previsões de um déficit de ¥ 120 bilhões, uma vez que as exportações superaram as importações.
Na sexta-feira, as commodities ligadas aos dólares australiano e neozelandês apresentaram forte desempenho em relação ao dólar norte-americano em virtude da alta do apetite ao risco. Essas commodities apresentaram queda acentuada em relação ao dólar norte-americano no início da semana, uma vez que as indicações de que o crescimento na China esteja enfraquecendo desencadearam preocupações de que os preços das commodities possam cair.
Na próxima semana, os participantes do mercado focarão antecipadamente na reunião de sexta-feira dos ministros das Finanças da zona do euro, na qual eles devem discutir a capacidade de financiamento do fundo permanente de resgate da região, o Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira.
Enquanto isso, os EUA devem divulgar dados sobre a confiança do consumidor, as vendas pendentes de casas e a produção manufatureira. Todos esses dados serão observados de perto com o objetivo de medir a força da recuperação econômica dos EUA.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 26 de março
A Nova Zelândia deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas.
Na zona euro, o Instituto de Pesquisa Econômica Ifo deve publicar um relatório sobre clima empresarial alemão, um dos principais indicadores da saúde econômica, enquanto o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, deve se pronunciar no final do dia.
O presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, discursará na Conferência de Políticas 2012, na National Association for Business Economists (NABE). Os EUA também devem publicar dados do setor sobre as vendas pendentes de casas, um indicador importante da saúde econômica.
No final da terça-feira, o presidente do Banco do Canadá, Mark Carney, deve se pronunciar.
Terça-feira, 27 de março
Na zona euro, um relatório da Gfk deve ser publicado, no qual será divulgada a confiança do consumidor alemão, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
O Reino Unido deve divulgar um relatório produzido pela Nationwide Building Society sobre a inflação dos preços de habitação, um indicador importante da saúde do setor imobiliário, seguido por dados sobre as vendas no varejo.
Os EUA devem produzir um relatório de inflação dos preços de habitação da Standard&Poor 's/Case Shiller, bem como os dados sobre a confiança do consumidor.
No final do dia, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve apresentar a terceira parte de uma palestra intitulada “O Federal Reserve e seu papel na economia atual”, na Escola de Negócios da Universidade George Washington, em Washington.
Quarta-feira, 28 de março
O Banco da Reserva da Austrália deve publicar uma análise da estabilidade financeira, que é uma avaliação das condições do sistema financeiro e os riscos potenciais para a estabilidade financeira.
Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parte da inflação geral do país. O BCE também deve divulgar dados sobre a oferta monetária.
Ainda na Europa, o Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes e um relatório final sobre o produto interno bruto (PIB), a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia.
Os EUA devem publicar dados oficiais sobre as encomendas de bens duráveis, um indicador importante de produção, seguidos por um relatório sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 29 de março
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador primário dos gastos dos consumidores. Enquanto isso, o Banco Nacional da Nova Zelândia deve publicar dados sobre a confiança empresarial.
Na zona euro, devem ser publicados dados oficiais sobre a variação no índice de desemprego da Alemanha, um sinal importante da saúde econômica global do país.
O Banco da Inglaterra deve divulgar dados sobre as condições de crédito e sobre o endividamento líquido da população.
O Canadá deve produzir dados oficiais sobre a inflação dos preços de matérias-primas, um indicador importante da inflação ao consumidor, seguidos por dados do governo sobre o orçamento anual.
No final da quinta-feira, os EUA devem publicar dados oficiais sobre os pedidos de auxílio desemprego, um indicador-chave da saúde econômica global do país, bem como dados finais sobre o PIB do quarto trimestre. O presidente do Fed, Ben Bernanke, também deve se pronunciar.
Sexta-feira, 30 de março
A Nova Zelândia deve produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção no país. Enquanto isso, a Austrália deve divulgar dados do setor sobre as vendas de casas novas, enquanto que o Banco da Reserva da Austrália deve publicar um relatório sobre o crédito ao setor privado.
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre os gastos domésticos, que representa a maior parte da atividade econômica global do país, bem como sobre o índice de preços ao consumidor em Tóquio. O país também deve produzir dados preliminares sobre a produção industrial, um indicador-chave da saúde econômica.
Na Europa, o Reino Unido deve divulgar um relatório da Gfk sobre a confiança dos consumidores, enquanto a Suíça deve publicar dados sobre o barômetro econômico KOF.
Na zona euro, dados oficiais devem ser publicados sobre as vendas de varejo alemão e sobre o gasto do consumidor francês, seguidos por um relatório preliminar sobre o índice de preços ao consumidor em todo o bloco da moeda única.
No final do dia, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre o PIB de janeiro.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre despesas de consumo pessoal e gastos pessoais, bem como dados do setor sobre o índice dos gerentes de compras (PMI) em Chicago. Além disso, a Universidade de Michigan deve divulgar dados revistos sobre a confiança do consumidor.
O Ministério do Comércio dos EUA informou que as vendas de casas novas caíram 1,6%, para um ritmo anual de 313.000, o mais lento desde outubro, a partir de uma taxa anual de 318.000 em janeiro e em comparação com expectativas de um aumento para 325.000.
Os dados foram divulgados após o dólar norte-americano ter caído para uma baixa de três semanas em relação ao euro, e para o seu nível mais baixo em um mês em relação ao franco suíço. O dólar atingiu seu ponto mais baixo desde 13 março em relação ao iene, antes de reduzir algumas de suas perdas.
O dólar norte-americano permaneceu apoiado após o Federal Reserve (Fed) ter atualizado sua previsão sobre a economia norte-americana, no início da semana, fazendo os investidores reduzir suas expectativas quanto a uma terceira rodada de flexibilização monetária quantitativa por parte do banco central.
O euro não conseguiu gerar ganhos uma vez que as perspectivas de crescimento no bloco da moeda única ficaram nubladas após dados, divulgados na quinta-feira, terem mostrado que a atividade manufatureira caiu inesperadamente em março, permanecendo em território de contração pelo oitavo mês consecutivo, ao mesmo tempo em que a atividade do setor de serviços também caiu em março, para o menor nível em quatro meses.
O iene encontrou apoio na quinta-feira, depois que dados oficiais mostraram que o Japão registrou um superávit comercial inesperado em fevereiro, alimentando as esperanças de que a economia esteja se recuperando.
A balança comercial do Japão pendeu para um superávit de ¥ 32,92 bilhões no mês passado, confundindo as previsões de um déficit de ¥ 120 bilhões, uma vez que as exportações superaram as importações.
Na sexta-feira, as commodities ligadas aos dólares australiano e neozelandês apresentaram forte desempenho em relação ao dólar norte-americano em virtude da alta do apetite ao risco. Essas commodities apresentaram queda acentuada em relação ao dólar norte-americano no início da semana, uma vez que as indicações de que o crescimento na China esteja enfraquecendo desencadearam preocupações de que os preços das commodities possam cair.
Na próxima semana, os participantes do mercado focarão antecipadamente na reunião de sexta-feira dos ministros das Finanças da zona do euro, na qual eles devem discutir a capacidade de financiamento do fundo permanente de resgate da região, o Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira.
Enquanto isso, os EUA devem divulgar dados sobre a confiança do consumidor, as vendas pendentes de casas e a produção manufatureira. Todos esses dados serão observados de perto com o objetivo de medir a força da recuperação econômica dos EUA.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 26 de março
A Nova Zelândia deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas.
Na zona euro, o Instituto de Pesquisa Econômica Ifo deve publicar um relatório sobre clima empresarial alemão, um dos principais indicadores da saúde econômica, enquanto o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, deve se pronunciar no final do dia.
O presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, discursará na Conferência de Políticas 2012, na National Association for Business Economists (NABE). Os EUA também devem publicar dados do setor sobre as vendas pendentes de casas, um indicador importante da saúde econômica.
No final da terça-feira, o presidente do Banco do Canadá, Mark Carney, deve se pronunciar.
Terça-feira, 27 de março
Na zona euro, um relatório da Gfk deve ser publicado, no qual será divulgada a confiança do consumidor alemão, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
O Reino Unido deve divulgar um relatório produzido pela Nationwide Building Society sobre a inflação dos preços de habitação, um indicador importante da saúde do setor imobiliário, seguido por dados sobre as vendas no varejo.
Os EUA devem produzir um relatório de inflação dos preços de habitação da Standard&Poor 's/Case Shiller, bem como os dados sobre a confiança do consumidor.
No final do dia, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve apresentar a terceira parte de uma palestra intitulada “O Federal Reserve e seu papel na economia atual”, na Escola de Negócios da Universidade George Washington, em Washington.
Quarta-feira, 28 de março
O Banco da Reserva da Austrália deve publicar uma análise da estabilidade financeira, que é uma avaliação das condições do sistema financeiro e os riscos potenciais para a estabilidade financeira.
Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parte da inflação geral do país. O BCE também deve divulgar dados sobre a oferta monetária.
Ainda na Europa, o Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes e um relatório final sobre o produto interno bruto (PIB), a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia.
Os EUA devem publicar dados oficiais sobre as encomendas de bens duráveis, um indicador importante de produção, seguidos por um relatório sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 29 de março
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador primário dos gastos dos consumidores. Enquanto isso, o Banco Nacional da Nova Zelândia deve publicar dados sobre a confiança empresarial.
Na zona euro, devem ser publicados dados oficiais sobre a variação no índice de desemprego da Alemanha, um sinal importante da saúde econômica global do país.
O Banco da Inglaterra deve divulgar dados sobre as condições de crédito e sobre o endividamento líquido da população.
O Canadá deve produzir dados oficiais sobre a inflação dos preços de matérias-primas, um indicador importante da inflação ao consumidor, seguidos por dados do governo sobre o orçamento anual.
No final da quinta-feira, os EUA devem publicar dados oficiais sobre os pedidos de auxílio desemprego, um indicador-chave da saúde econômica global do país, bem como dados finais sobre o PIB do quarto trimestre. O presidente do Fed, Ben Bernanke, também deve se pronunciar.
Sexta-feira, 30 de março
A Nova Zelândia deve produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção no país. Enquanto isso, a Austrália deve divulgar dados do setor sobre as vendas de casas novas, enquanto que o Banco da Reserva da Austrália deve publicar um relatório sobre o crédito ao setor privado.
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre os gastos domésticos, que representa a maior parte da atividade econômica global do país, bem como sobre o índice de preços ao consumidor em Tóquio. O país também deve produzir dados preliminares sobre a produção industrial, um indicador-chave da saúde econômica.
Na Europa, o Reino Unido deve divulgar um relatório da Gfk sobre a confiança dos consumidores, enquanto a Suíça deve publicar dados sobre o barômetro econômico KOF.
Na zona euro, dados oficiais devem ser publicados sobre as vendas de varejo alemão e sobre o gasto do consumidor francês, seguidos por um relatório preliminar sobre o índice de preços ao consumidor em todo o bloco da moeda única.
No final do dia, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre o PIB de janeiro.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre despesas de consumo pessoal e gastos pessoais, bem como dados do setor sobre o índice dos gerentes de compras (PMI) em Chicago. Além disso, a Universidade de Michigan deve divulgar dados revistos sobre a confiança do consumidor.