Investing.com – O euro encerrou a semana em baixa em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, mas a moeda única permaneceu apoiada, perto de uma alta de quatro meses e meio, em meio a especulações de que a Espanha estava chegando mais perto de pedir um resgate financeiro completo.
O apetite ao risco foi impulsionado por notícias de que a Espanha está considerando acelerar um aumento planejado na idade de aposentadoria e pretende congelar pensões enquanto tenta cortar gastos.
A Espanha viu os custos do seu endividamento caírem em um leilão da dívida pública na quinta-feira, após o Banco Central Europeu (BCE) ter se comprometido no início deste mês a comprar quantidades ilimitadas de títulos públicos de curto prazo dos países membros da zona do euro que estiverem com problemas financeiros, mas só depois de estes solicitarem assistência.
No entanto, as expectativas de que a Espanha procurará resgate financeiro foram reduzidas após o Ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, ter dito que a Espanha não precisa de um resgate soberano logo em seguida do pacote já acordado para os seus bancos, porque estava no caminho certo para recuperar a confiança dos mercados.
Em outros lugares, a libra esterlina recuou de uma alta de 13 meses em relação ao dólar norte-americano após dados oficiais terem mostrado que o déficit orçamentário do Reino Unido subiu para o maior nível já registrado em qualquer mês de agosto.
Os dados foram divulgados depois que a ata do Banco da Inglaterra, divulgada na quarta-feira, mostrou que alguns membros do banco acham que a economia pode precisar de mais estímulo, sugerindo que o banco central possa vir a ampliar seu esquema de compra de ativos de £ 375 bilhões.
O iene encerrou a semana em leve alta face ao dólar norte-americano, após o Banco do Japão ter flexibilizado sua política monetária na quarta-feira e reduzido sua avaliação da economia global, citando uma desaceleração na demanda global.
O Banco do Japão informou que ampliará seu programa de compra de ativos e de crédito em ¥ 10 trilhões, para ¥ 80 trilhões, assim que sua reunião de política monetária de dois dias terminou.
A ação foi tomada uma semana após o Federal Reserve (Fed) ter anunciado que comprará mensalmente US$ 40 bilhões em títulos lastreados em hipotecas até que o mercado de trabalho melhore e ter se comprometido a manter as taxas de juros perto de baixas recordes, pelo menos até o meio de 2015.
Nesta semana, os investidores continuarão acompanhando os acontecimentos na Espanha, ao passo que dados norte-americanos sobre o sentimento e os gastos dos consumidores serão observados atentamente, uma vez que os investidores tentam medir a força da economia dos EUA.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 24 de setembro
O Banco do Japão deve publicar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém insights importantes sobre as condições econômicas atuais do ponto de vista do banco.
Na zona euro, a Alemanha deve divulgar dados sobre o clima empresarial, um indicador essencial da saúde econômica.
Ainda na segunda-feira, o presidente do Banco do Canadá, Mark Carney, deve se pronunciar. Seus comentários serão atentamente observados na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária do país.
Terça-feira, 25 de setembro
O Banco da Reserva da Austrália deve publicar sua revisão semestral de estabilidade financeira, que pode conter insights sobre a possível direção futura da política monetária.
O presidente do Banco Nacional Suíço, Thomas Jordan, deve se pronunciar. Seus comentários serão atentamente observados na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária.
O Reino Unido deve produzir dados sobre as aprovações de hipotecas, um indicador importante da demanda no setor imobiliário.
No final do dia, o presidente do BCE, Mario Draghi, deve se pronunciar. Além disso, a Alemanha deve divulgar dados sobre o clima do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
No final do dia, o Canadá deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário de gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país.
Os EUA devem publicar dados sobre a confiança do consumidor, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados sobre a inflação aos preços de imóveis.
Quarta-feira, 26 de setembro
Na zona do euro, a Alemanha deve publicar dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parte da inflação geral do país.
O Reino Unido deve produzir dados sobre as vendas no varejo, um indicador importante da saúde econômica do país, ao passo que o Banco da Inglaterra deve publicar uma revisão trimestral das condições de crédito.
No final do dia, os EUA devem publicar dados oficiais sobre as vendas de casas novas, um indicador importante da saúde do setor imobiliário, bem como dados sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 27 de setembro
A Nova Zelândia deve publicar um relatório sobre a confiança empresarial, um indicador importante da saúde econômica.
A zona do euro deve publicar dados oficiais sobre a oferta de moeda M3, ao passo que a Alemanha deve produzir dados do governo sobre a mudança de emprego.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes, bem como dados finais sobre o crescimento econômico no segundo trimestre, um indicador importante da saúde econômica do país.
Os EUA devem publicar dados do governo sobre os pedidos de bens duráveis, um indicador importante da produção, bem como um relatório semanal sobre os pedidos de auxílio-desemprego e dados revistos sobre o crescimento econômico do segundo trimestre. O país também deve produzir dados sobre as vendas pendentes de casas, um indicador importante da saúde econômica.
Sexta-feira, 28 de setembro
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção, ao passo que a Austrália deve produzir dados oficiais sobre o crédito do setor privado.
O Japão deve divulgar uma série de dados do governo, incluindo relatórios sobre as despesas domésticas, inflação, vendas no varejo e produção industrial.
A zona do euro deve publicar dados preliminares sobre o IPC, ao passo que a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo e a França deve produzir dados sobre as despesas do consumidor.
No resto da Europa, a Suíça deve publicar seu barômetro econômico KOF, concebido para prever a direção futura da economia.
O Canadá deve divulgar dados mensais sobre seu produto interno bruto, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia do país.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre renda e gastos pessoais, bem como dados sobre as despesas de consumo pessoal e um índice da atividade comercial na região de Chicago. Além disso, a Universidade de Michigan deve divulgar dados revistos sobre a confiança do consumidor e as previsões de inflação.
O apetite ao risco foi impulsionado por notícias de que a Espanha está considerando acelerar um aumento planejado na idade de aposentadoria e pretende congelar pensões enquanto tenta cortar gastos.
A Espanha viu os custos do seu endividamento caírem em um leilão da dívida pública na quinta-feira, após o Banco Central Europeu (BCE) ter se comprometido no início deste mês a comprar quantidades ilimitadas de títulos públicos de curto prazo dos países membros da zona do euro que estiverem com problemas financeiros, mas só depois de estes solicitarem assistência.
No entanto, as expectativas de que a Espanha procurará resgate financeiro foram reduzidas após o Ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, ter dito que a Espanha não precisa de um resgate soberano logo em seguida do pacote já acordado para os seus bancos, porque estava no caminho certo para recuperar a confiança dos mercados.
Em outros lugares, a libra esterlina recuou de uma alta de 13 meses em relação ao dólar norte-americano após dados oficiais terem mostrado que o déficit orçamentário do Reino Unido subiu para o maior nível já registrado em qualquer mês de agosto.
Os dados foram divulgados depois que a ata do Banco da Inglaterra, divulgada na quarta-feira, mostrou que alguns membros do banco acham que a economia pode precisar de mais estímulo, sugerindo que o banco central possa vir a ampliar seu esquema de compra de ativos de £ 375 bilhões.
O iene encerrou a semana em leve alta face ao dólar norte-americano, após o Banco do Japão ter flexibilizado sua política monetária na quarta-feira e reduzido sua avaliação da economia global, citando uma desaceleração na demanda global.
O Banco do Japão informou que ampliará seu programa de compra de ativos e de crédito em ¥ 10 trilhões, para ¥ 80 trilhões, assim que sua reunião de política monetária de dois dias terminou.
A ação foi tomada uma semana após o Federal Reserve (Fed) ter anunciado que comprará mensalmente US$ 40 bilhões em títulos lastreados em hipotecas até que o mercado de trabalho melhore e ter se comprometido a manter as taxas de juros perto de baixas recordes, pelo menos até o meio de 2015.
Nesta semana, os investidores continuarão acompanhando os acontecimentos na Espanha, ao passo que dados norte-americanos sobre o sentimento e os gastos dos consumidores serão observados atentamente, uma vez que os investidores tentam medir a força da economia dos EUA.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 24 de setembro
O Banco do Japão deve publicar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém insights importantes sobre as condições econômicas atuais do ponto de vista do banco.
Na zona euro, a Alemanha deve divulgar dados sobre o clima empresarial, um indicador essencial da saúde econômica.
Ainda na segunda-feira, o presidente do Banco do Canadá, Mark Carney, deve se pronunciar. Seus comentários serão atentamente observados na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária do país.
Terça-feira, 25 de setembro
O Banco da Reserva da Austrália deve publicar sua revisão semestral de estabilidade financeira, que pode conter insights sobre a possível direção futura da política monetária.
O presidente do Banco Nacional Suíço, Thomas Jordan, deve se pronunciar. Seus comentários serão atentamente observados na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária.
O Reino Unido deve produzir dados sobre as aprovações de hipotecas, um indicador importante da demanda no setor imobiliário.
No final do dia, o presidente do BCE, Mario Draghi, deve se pronunciar. Além disso, a Alemanha deve divulgar dados sobre o clima do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
No final do dia, o Canadá deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário de gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país.
Os EUA devem publicar dados sobre a confiança do consumidor, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados sobre a inflação aos preços de imóveis.
Quarta-feira, 26 de setembro
Na zona do euro, a Alemanha deve publicar dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parte da inflação geral do país.
O Reino Unido deve produzir dados sobre as vendas no varejo, um indicador importante da saúde econômica do país, ao passo que o Banco da Inglaterra deve publicar uma revisão trimestral das condições de crédito.
No final do dia, os EUA devem publicar dados oficiais sobre as vendas de casas novas, um indicador importante da saúde do setor imobiliário, bem como dados sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 27 de setembro
A Nova Zelândia deve publicar um relatório sobre a confiança empresarial, um indicador importante da saúde econômica.
A zona do euro deve publicar dados oficiais sobre a oferta de moeda M3, ao passo que a Alemanha deve produzir dados do governo sobre a mudança de emprego.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes, bem como dados finais sobre o crescimento econômico no segundo trimestre, um indicador importante da saúde econômica do país.
Os EUA devem publicar dados do governo sobre os pedidos de bens duráveis, um indicador importante da produção, bem como um relatório semanal sobre os pedidos de auxílio-desemprego e dados revistos sobre o crescimento econômico do segundo trimestre. O país também deve produzir dados sobre as vendas pendentes de casas, um indicador importante da saúde econômica.
Sexta-feira, 28 de setembro
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção, ao passo que a Austrália deve produzir dados oficiais sobre o crédito do setor privado.
O Japão deve divulgar uma série de dados do governo, incluindo relatórios sobre as despesas domésticas, inflação, vendas no varejo e produção industrial.
A zona do euro deve publicar dados preliminares sobre o IPC, ao passo que a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo e a França deve produzir dados sobre as despesas do consumidor.
No resto da Europa, a Suíça deve publicar seu barômetro econômico KOF, concebido para prever a direção futura da economia.
O Canadá deve divulgar dados mensais sobre seu produto interno bruto, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia do país.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre renda e gastos pessoais, bem como dados sobre as despesas de consumo pessoal e um índice da atividade comercial na região de Chicago. Além disso, a Universidade de Michigan deve divulgar dados revistos sobre a confiança do consumidor e as previsões de inflação.