Investing.com – O dólar norte-americano despencou para uma baixa de dois meses e meio em relação ao franco suíço na sexta-feira, uma vez que dados decepcionantes sobre o emprego nos EUA geraram novas expectativas de outra rodada de flexibilização quantitativa por parte do Federal Reserve (Fed), fazendo a moeda dos EUA cair.
USD/CHF atingiu 0,9433 na sexta-feira, a maior baixa do par desde 20 de junho; posteriormente, o par de moedas se consolidou em 0,9441, no fechamento das negociações de sexta-feira, caindo 1,15% ao longo da semana.
O par estava propenso e encontrar apoio em 0,9369, a baixa de 22 de maio, e resistência em 0,9579, a alta de sexta-feira.
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que a economia norte-americana gerou 96.000 postos de trabalho em agosto, bem abaixo das previsões de 125.000 novos postos, após 141.000 revistos para baixo no mês de julho.
O crescimento menor que o esperado na geração de novos empregos aumentou as chances de que o banco central norte-americano implementará medidas de flexibilização quantitativa visando fortalecer ainda mais a recuperação econômica dos EUA, antes de sua próxima reunião de política monetária.
Após os dados, o euro subiu para uma alta de nove meses em relação ao franco suíço, avançando 0,90%, para 1,2156, seu maior nível desde 9 de janeiro.
O relatório norte-americano foi divulgado um dia depois que o Banco Central Europeu (BCE) anunciou detalhes sobre o seu programa de compra de títulos destinado a conter a crise da dívida na zona do euro, nomeado de Outright Monetary Transactions (Transações Monetárias Definitivas).
Pronunciando-se na coletiva de imprensa pós-reunião de política monetária, na quinta-feira passada, o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que o plano daria “uma proteção totalmente eficaz” contra a volatilidade do mercado.
No âmbito dos termos do plano, o BCE compraria quantidades ilimitadas de títulos públicos de até três anos, desde que o país em questão esteja inscrito no programa OMT e concorde com as reformas econômicas em troca da assistência.
No início da semana, dados oficiais mostraram que o produto interno bruto (PIB) da Suíça contraiu 0,1% no segundo trimestre, desapontando as previsões de uma expansão de 0,2% e após uma expansão de 0,5% revista para baixo no trimestre anterior.
Os dados foram divulgados após o presidente do Banco Nacional Suíço, Thomas Jordan, ter reiterado seu compromisso de defender o teto do franco, dizendo que “na situação atual, uma nova apreciação do franco suíço pode constituir uma ameaça muito substancial à economia suíça, e carregaria consigo o risco de atividades deflacionárias”.
Nesta semana, os investidores estarão focados no resultado da reunião de política monetária do Fed, na quinta-feira, em meio a especulações sobre o quão perto os decisores políticos estão de implementar mais medidas de estímulo.
Os participantes do mercado também estarão de olho na decisão judicial alemã, na quarta-feira, sobre a constitucionalidade do Mecanismo Europeu de Estabilização.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados. O guia não inclui a segunda-feira, porque não há eventos relevantes previstos para o dia.
Terça-feira, 11 de setembro
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre a balança comercial do país, a diferença no valor entre as mercadorias importadas e exportadas.
Quarta-feira, 12 de setembro
Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre os preços de importação, seguidos por um relatório oficial sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 13 de setembro
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor. O Banco Nacional Suíço também deve divulgar a taxa Libor, seguida de sua avaliação de política monetária, que será atentamente observada.
No final do dia, os EUA devem publicar dados do governo sobre a inflação de preços ao produtor, bem como um relatório semanal sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego.
O Federal Reserve deve anunciar a sua taxa básica de juros. O anúncio será acompanhado pela declaração da taxa de juros do banco, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.
Sexta-feira, 14 de setembro
Os EUA devem resumir a semana com relatórios oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, vendas no varejo e estoques empresariais. O Federal Reserve também deve divulgar dados sobre a taxa de capacidade de utilização e produção industrial, ao passo que a Universidade de Michigan deve produzir relatórios preliminares sobre o sentimento do consumidor e previsões de inflação.
USD/CHF atingiu 0,9433 na sexta-feira, a maior baixa do par desde 20 de junho; posteriormente, o par de moedas se consolidou em 0,9441, no fechamento das negociações de sexta-feira, caindo 1,15% ao longo da semana.
O par estava propenso e encontrar apoio em 0,9369, a baixa de 22 de maio, e resistência em 0,9579, a alta de sexta-feira.
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que a economia norte-americana gerou 96.000 postos de trabalho em agosto, bem abaixo das previsões de 125.000 novos postos, após 141.000 revistos para baixo no mês de julho.
O crescimento menor que o esperado na geração de novos empregos aumentou as chances de que o banco central norte-americano implementará medidas de flexibilização quantitativa visando fortalecer ainda mais a recuperação econômica dos EUA, antes de sua próxima reunião de política monetária.
Após os dados, o euro subiu para uma alta de nove meses em relação ao franco suíço, avançando 0,90%, para 1,2156, seu maior nível desde 9 de janeiro.
O relatório norte-americano foi divulgado um dia depois que o Banco Central Europeu (BCE) anunciou detalhes sobre o seu programa de compra de títulos destinado a conter a crise da dívida na zona do euro, nomeado de Outright Monetary Transactions (Transações Monetárias Definitivas).
Pronunciando-se na coletiva de imprensa pós-reunião de política monetária, na quinta-feira passada, o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que o plano daria “uma proteção totalmente eficaz” contra a volatilidade do mercado.
No âmbito dos termos do plano, o BCE compraria quantidades ilimitadas de títulos públicos de até três anos, desde que o país em questão esteja inscrito no programa OMT e concorde com as reformas econômicas em troca da assistência.
No início da semana, dados oficiais mostraram que o produto interno bruto (PIB) da Suíça contraiu 0,1% no segundo trimestre, desapontando as previsões de uma expansão de 0,2% e após uma expansão de 0,5% revista para baixo no trimestre anterior.
Os dados foram divulgados após o presidente do Banco Nacional Suíço, Thomas Jordan, ter reiterado seu compromisso de defender o teto do franco, dizendo que “na situação atual, uma nova apreciação do franco suíço pode constituir uma ameaça muito substancial à economia suíça, e carregaria consigo o risco de atividades deflacionárias”.
Nesta semana, os investidores estarão focados no resultado da reunião de política monetária do Fed, na quinta-feira, em meio a especulações sobre o quão perto os decisores políticos estão de implementar mais medidas de estímulo.
Os participantes do mercado também estarão de olho na decisão judicial alemã, na quarta-feira, sobre a constitucionalidade do Mecanismo Europeu de Estabilização.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados. O guia não inclui a segunda-feira, porque não há eventos relevantes previstos para o dia.
Terça-feira, 11 de setembro
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre a balança comercial do país, a diferença no valor entre as mercadorias importadas e exportadas.
Quarta-feira, 12 de setembro
Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre os preços de importação, seguidos por um relatório oficial sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 13 de setembro
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor. O Banco Nacional Suíço também deve divulgar a taxa Libor, seguida de sua avaliação de política monetária, que será atentamente observada.
No final do dia, os EUA devem publicar dados do governo sobre a inflação de preços ao produtor, bem como um relatório semanal sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego.
O Federal Reserve deve anunciar a sua taxa básica de juros. O anúncio será acompanhado pela declaração da taxa de juros do banco, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.
Sexta-feira, 14 de setembro
Os EUA devem resumir a semana com relatórios oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, vendas no varejo e estoques empresariais. O Federal Reserve também deve divulgar dados sobre a taxa de capacidade de utilização e produção industrial, ao passo que a Universidade de Michigan deve produzir relatórios preliminares sobre o sentimento do consumidor e previsões de inflação.