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Ouro sai de baixa de 2 semanas; dados da China e EUA em foco

Publicado 11.03.2013, 05:30
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Investing.com – Os contratos futuros de ouro subiram nas negociações europeias da manhã desta segunda-feira, afastando-se da baixa de duas semanas atingida na última sessão, uma vez que os dados de sexta-feira do indicador NFP (nonfarm payrolls) dos EUA foram reavaliados porque um deles não bastou para alterar a política monetária do Federal Reserve (Fed).

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do ouro para entrega em abril foram negociados a US$ 1.581,20 por onça-troy durante as negociações europeias da manhã, subindo 0,3% no dia.

No início do dia, os preços subiram até 0,4%, para US$ 1.582,30 por onça-troy, uma alta diária. Na sexta-feira, os preços do ouro caíram para US$ 1.560,60 por barril, o nível mais fraco desde 21 de fevereiro.

Os contratos futuros de ouro estavam propensos a encontrar apoio em US$ 1.554,80 por onça-troy, a baixa de 21 de fevereiro, e resistência em US$ 1.602,20, a alta de 28 de fevereiro.

Os preços do ouro ficaram sob pressão inicialmente após o Ministério do Trabalho dos EUA ter informado que a economia do país gerou 236.000 postos de emprego em fevereiro, superando as expectativas de um aumento de 160.000.

Entretanto, os números do mês de janeiro foram revistos para baixo, a um aumento de 119.000 de um ganho de 157.000 relatado anteriormente.

Os dados mostraram que a taxa de desemprego caiu em janeiro de 7,9% para 7,7%.

Os preços recuperaram-se uma vez que os analistas do mercado notaram que a taxa de desemprego ainda alta manterá o programa de compra de ativos do Fed por tempo indefinido.

O banco central informou que a política monetária permanecerá acomodatícia “pelo menos” por enquanto a taxa de desemprego permanecer acima de 6,5%.

Os movimentos no preço do ouro este ano acompanharam de perto as mudanças de expectativas quanto a se o banco central norte-americano poria ou não fim à flexibilização quantitativa, um dos maiores motores para a corrida pelo ouro, até o fim deste ano.

Enquanto isso, os investidores tiveram sua primeira chance de reagir a uma série de relatórios econômicos oriundos da China no fim de semana.

Dados oficiais mostraram que os preços aos consumidores na China subiram 3,2% em fevereiro, em comparação com o ano passado, acima das projeções de um aumento de 3% e bem acima de uma taxa de crescimento de 2% atingida em janeiro.

O ouro é considerado um hedge em relação ao risco de inflação, uma vez que os preços tendem a acompanhar os aumentos dos preços aos consumidores.

Um relatório separado mostrou que a produção industrial na China subiu 9,9% em fevereiro, menos do que o aumento esperado de 10,5% e após um aumento de 10,3% no mês anterior.

De uma ponto de vista técnico, o metal precioso foi negociado em uma faixa estreita entre US$ 1.560 a 1.580 por onça-troy desde o início de março.

O apelo de investimento do ouro enfraqueceu nas últimas semanas uma vez que os participantes do mercado optaram por ações em detrimento do metal precioso em meio a esperanças de que a recuperação econômica nos EUA esteja ganhando impulso.

O Dow Jones Industrial Average entrou ainda mais em território desconhecido na sexta-feira após dados otimistas sobre o emprego nos EUA.

Na divisão Comex, a prata para entrega em maio subiu 0,1%, para US$ 28,97 por onça-troy, ao passo que o cobre para entrega em maio caiu 0,4%, para US$ 3,495 por libra-peso.

Os preços do cobre ficaram sob pressão em meio a preocupações com a saúde econômica da China, o maior consumidor mundial do metal industrial.

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