Madri, 9 set (EFE).- Os 22 países participantes do Fundo para o
Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe,
entre eles o Brasil, promoveram hoje em Madri sua 9ª Assembleia
Geral, a primeira que se desenvolve na Europa, na qual serão
estudados os avanços dos dois últimos anos e planejadas novas
políticas e estratégias.
A rainha Sofia da Espanha, o ministro de Assuntos Exteriores
espanhol, Miguel Ángel Moratinos, e a secretária de Cooperação
espanhola, Soraya Rodríguez, inauguraram a reunião, que se
desenrolará nos próximos dois dias na Casa de América em Madri.
O secretário-geral ibero-americano, Enrique Iglesias, também
participou da reunião.
A cerimônia começou com as palavras de boas-vindas do presidente
do Fundo, Luis Evelis Andrade, quem deu passagem depois a uma
tradicional cerimônia indígena de invocação à terra-mãe.
Moratinos assinalou a importância de dar voz às comunidades
indígenas e lembrou o apoio que a Espanha realiza por meio da
cooperação com as distintas associações distribuídas por toda a
América Latina.
Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica,
Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua,
Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela estão presentes nesta 9ª
Assembleia.
Com o imperativo ético de superar o acumulado déficit histórico
em que se encontram os Povos Indígenas da América Latina e do
Caribe, o Fundo Indígena foi criado na 2ª Cúpula Ibero-Americana de
Chefes de Estado e de Governo realizada em Madri em 1992. EFE