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Nenhum BC segura expectativas de inflação com fiscal descontrolado, diz Campos Neto

Publicado 13.08.2021, 12:02
Atualizado 13.08.2021, 13:15
© Reuters. Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de entrevista coletiva à imprensa
07/04/2020
REUTERS/Adriano Machado/File Photo

Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, frisou nesta sexta-feira que o compromisso com a sustentabilidade das contas públicas é crucial para o trabalho da autoridade monetária, num momento em que as taxas longas de juros voltam a atingir o patamar de dois dígitos, guiadas pelo temor dos agentes com a elevação dos gastos públicos.

Ao participar do 4º Encontro Folha Business em Vitória (ES), Campos Neto afirmou ser impossível para qualquer Banco Central do mundo fazer o trabalho de segurar expectativas de inflação com o quadro fiscal descontrolado.

Ele ponderou que o nível de dívida bruta do país não está muito diferente do verificado antes da pandemia, com o país se saindo "relativamente bem" na comparação com outros emergentes. O quadro, inclusive, chegou a desencadear um bom humor do mercado, com o dólar caindo abaixo de 5 reais, acrescentou Campos Neto.

Mas ele ressaltou que o sentimento de mercado virou em meio a preocupações mais recentes com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, incertezas sobre o financiamento do novo Bolsa Família e concessão de incentivos para setores específicos.

"Fluxo financeiro mundial compra duas coisas: crescimento e sustentabilidade. No mundo emergente, sustentabilidade é interpretada como sustentabilidade fiscal", pontuou.

"Eu volto a dizer que a coisa mais importante num país que tem o nível de dívida que o Brasil tem, que já flertou com esse problema muitas vezes, é passar uma mensagem de credibilidade fiscal. Essa mensagem vai permitir ao Banco Central fazer trabalho com menor nível de juros e com maior eficiência", acrescentou.

Campos Neto também afirmou que, embora os países emergentes que gastaram muito na pandemia tenham tido retomada mais rápida, como o Brasil, as outras nações do grupo também estão se recuperando.

"(Gastar) não garante que seu crescimento estrutural será mais alto. Ao contrário, se você se endivida mais, a tendência é que seu crescimento estrutural para frente seja prejudicado. É preciso passar sempre uma mensagem de disciplina fiscal", disse.

INFLAÇÃO

Sobre a inflação, Campos Neto avaliou que alta de preços no país foi influenciada "um pouco" pela desvalorização do real, mas citou a contribuição paralela de "vários outros fatores", como o aumento dos custos da energia pelo problema hídrico.

O presidente do BC também chamou a atenção para a elevação das commodities e para fatores climáticos que impactaram preços de alimentos, além do choque de demanda causado pelo "dinheiro grande" injetado no auxílio emergencial que se transformou em consumo.

De acordo com Campos Neto, o movimento de alta da inflação do curto prazo teve algum alastramento, razão pela qual o BC entendeu que era necessário movimento de ajuste para prover ancoragem de expectativas de inflação.

© Reuters. Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de entrevista coletiva à imprensa
07/04/2020
REUTERS/Adriano Machado/File Photo

Diante das pressões inflacionárias, o BC elevou a Selic em 1 ponto percentual na semana passada, a 5,25% ao ano, e indicou que deve adotar outra elevação de igual magnitude na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em setembro.

Em suas falas mais recentes, Campos Neto tem frisado que o BC fará o que for preciso para ancorar as expectativas de inflação, após o BC já ter indicado, desde a decisão do Copom, que agora vê a necessidade de levar a taxa de juros para acima do patamar neutro --isto é, atuando no sentido de desaquecer a economia.

Segundo a própria autoridade monetária, a taxa neutra seria de cerca de 6,5%. No mercado, agentes passaram a projetar a Selic fechando o ano em 7,25%, conforme boletim Focus mais recente.

Últimos comentários

A MARIONETE ManVe não se mudou pra Venezuela ,Bolsonaro 22
Maria Fatoreli tem razão.
Escuta ai: "pós pandemia, recuperação da economia em todos os países e quando FED toca no assunto", não é o que repercute no descontrole da economia brasileira que começo lá em janeiro de 2019... Foi política econômica astuciosa e errada pra maquiar a economia e agradar  setores da economia brasileira como por exemplo o agronegócio, visando principalmente, assegurar a reeleição do Presidente que jogou o país nas cordas - o tiro saiu pela culatra e quem poderia ter evitado isso dormiu no ponto. Politica econômica séria em tempos difíceis, não cria situação para favorecer 10, 15, 20 ou até 25% da população, enquanto 75% da população e a economia do Estado vai pro ralo. Quanto aos gênios ai existe razão: são eles que sabem ser piada, falar de liberalismo  dentro de uma  economia comprovadamente liberal como é a brasileira. São eles que pagam o pato dentro desse circulo vicioso e imoral, enquanto os  "COMPADRES", com seus cadinhos de irresponsabilidades enchem os bolsos e vomitam asneira.
Isso era esperado no periodo pós pandemia com a recuperação da economia em todos os Paises e é o que está acontecendo. Não é só aqui não gênios é só observar o terror do mercado quando o FED toca no assunto...
Presidente, a inflação deveria de ter sido controlada com severidade, lá quando ela acordou com o barulho da alta do dólar estimulada pelas falas desconexa do ministros da economia: o Real está sobrevalirizado, até as domésticas estão indo pra Disney e trabalhar com o dólar alto é até bom para o país. Foi la em janeiro de 2019, quando a economia brasileira precisava apenas de alguns retoques, pois de resto a coisa não ia tão mal que o desajuste começou e a inflação acordou sem que ninguém se preocupasse com ela - nem mesmo o BACEN. Dólar alto e selic a quase zero é bomba relógio que detona em três estágio presidente. O Real até janeiro de 2019 mesmo com toda parafernalia que assolou o país desde 2014, se manteve como a moeda mais forte da América Latina - em dois meses, o ministro da economia detonou o Real que está hoje depreciado frente o dólar em mais de 45%, e a inflação mais de 48%, tomando por base janeiro de 2019 até hoje. Tem que subir os juros e baixar o dólar drasticamente
Este mesmo BC, patrocinado pelo Jegues, em outubro de 2020, quando todos sensatos criticavam a taxa de juros real da Suiça em um Pais com o Risco Brasil, disse: Nossa previsão é que a inflação chegue a 2,5% no final de 2020.... 2 meses depois, um erro de 50%. Fechamos em 4,5%.... Como confiar neste desgoverno se o guardião da moeda nào tem um mínimo de noção do que esta ao seu redor?
Deixou nosso mais negativo que a o da Suica !!!
tudo pau mandado do bozó, agora nao adianta chorar!
A troco de que BC baixou e salic a 2%,,, Paulo jegues apostou no dólar alto,, com suas metáforas e faltas de políticas econômicas,,, resultado tai ,, inflação fora de controle,,
MUUUUU.... kkkk, STF que soltou bomba de 90 bi?   ...kkkkk MUUUUUU A incompetenteAGU do incompetente-corrupto-genocida-desgoverno ficou gastando dinheiro público e seu tempo defendendo o chefe da milícia e deixou de ver esse boleto para pagar!!!! Essas ações dos precatórios levam anos para tramitar, qualquer governo menos burro saberia e preveria que a conta iria chegar. Detectado mais um fã do presidiário Roberto Jefferson, kkkkkk MUUUUUUUUUUUU
Como segurar o fiscal com um STF que solta uma bomba de $90 bilhoes em precatórios em um monento de crise como essa?
Mesmo tentando defender o indefensável vc deveria procurar um mínimo de informação REAL para não se tornar a cada dia ainda mais ri.dí.cu.lo. Seus comentários fakes são tão pobres que não convenceriam nem mesmo as.nos, talvéz alguns do seu próprio re.ba.nho. Agora se vc vai insistir nessa linha de total acé _falo, deveria então procurar um fórum próprio para ju.men.tos.
Sempre a culpa é de outro, nunca do seu ídolo amado. Enquanto isso, pau no lombo do trabalhador com igpm a 38%. Assim como qualquer empresa, tem que ser provisionadas as possíveis perdas judiciais. Isso se chama incompetência.
Sempre a culpa é de outro, mas nunca do ídolo amado. Chama-se incompetência não provisionar as possíveis perdas judiciais, como qualquer empresa tem que fazer. Enquanto isso, pau no lombo do trabalhador com igpm a 38%.
Esse é mais ponderado. Guedes virou marionete do enviado das trevas.
"Enviado das trevas..." kkkkk
BC e ECONOMIA batendo cabeça na pequena area...gol da alemanha!
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