Bruxelas, 7 abr (EFE).- O presidente do Conselho Europeu, Herman
Van Rompuy, se defendeu hoje das críticas ao acordo alcançado
recentemente pelos países da zona do euro de ajuda à Grécia, caso
seja necessário, e assegurou que teria sido estranho excluir o Fundo
Monetário Internacional (FMI) do mecanismo.
Van Rompuy, que compareceu no plenário do Parlamento Europeu para
apresentar os resultados da última cúpula de líderes de Estado ou de
Governo da União Europeia (UE), ressaltou a importância do pacto de
assistência à Grécia e lembrou as dificuldades colocadas a priori,
já que alguns países, como Alemanha, se opunham ao acordo.
"O ponto-chave é alcançarmos um acordo. A capacidade da UE para
alcançar um compromisso se mantém intacta", ressaltou o
ex-primeiro-ministro belga.
No entanto, o objetivo do acordo - desanimar aos especuladores e
permitir que a Grécia consiga refinanciar sua grande dívida a um
custo razoável - parece não estar sendo alcançado, pois os mercados
continuam penalizando os bônus gregos, como Van Rompuy foi lembrado
hoje por muitos deputados.
Como resposta, Van Rompuy insistiu em que a Grécia esteve o tempo
todo de acordo com o mecanismo estipulado, que nunca pediu sua
revisão e que não teve que fazer uso dele. EFE