WASHINGTON (Reuters) - Ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico no Iraque mataram três dos principais líderes do grupo militante, mas não o comandante sênior Abu Bakr al-Baghdadi, disseram autoridades norte-americanas nesta quinta-feira.
Entre os mortos está Abd al Basit, a quem as autoridades descreveram como "emir" do grupo, e Haji Mutazz, um suplente de Baghdadi. Esses ataques ocorreram entre 3 e 9 de dezembro, segundo as fontes.
Elas também confirmaram a morte de Radwan Taleb al-Hamdouni, descrito por fontes médicas locais à Reuters como o líder do grupo militante radical na cidade de Mossul.
A revelação dos assassinatos, relatada primeiro pelo Wall Street Journal, acontece no mesmo dia em que o comandante dos EUA nos esforços da coalizão contra o Estado Islâmico, o tenente-general James Terry, elogiou o impacto dos quatro meses de ataques aéreos no Iraque.
"Fizemos progressos significativos na contenção da ofensiva (militante)", afirmou Terry a jornalistas.
Ele citou os ataques aéreos desta semana em torno da montanha Sinjar e Zumar, no Iraque. Esses ataques ajudaram os combatentes curdos peshmergas em seu caminho para Sinjar e, de acordo com um líder curdo, libertaram centenas de pessoas presas lá por combatentes do Estado Islâmico.
Ao mesmo tempo, Terry previu uma longa luta pela frente, advertindo que levará vários anos para se construir as capacidades necessárias das forças iraquianas, que se desintegraram durante a ofensiva do Estado Islâmico nos últimos meses.
(Reportagem de Phil Stewart e David Alexander)