Empreiteiras Odebrecht, OAS, UTC Engenharia e Queiroz Galvão estão entre os alvos de cobrança do governo (Rovena Rosa/ Agência Brasil/Fotos Públicas)
SÃO PAULO - Veja os destaques do mundo corporativo desta segunda-feira (30):
Destaques
Cobrança - O governo federal vai ingressar com ações na Justiça, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), para cobrar R$ 11 bilhões de empresas e pessoas investigadas pela operação Lava Jato, incluindo as empreiteiras Odebrecht, OAS, UTC Engenharia e Queiroz Galvão, além de executivos e ex-funcionários da estatal, segundo reportagem do jornal O Globo.
Pressão nos ativos - O banco BTG Pactual (SA:BBTG11), parceiro da Petrobras (SA:PETR4) em uma joint venture (cada um com participação de 50%) de exploração e produção de petróleo na África, estaria ativamente tentando desinvestir da sua participação, pela qual pagou US$ 1,5 bilhão em junho de 2013. Segundo a Bloomberg, a negociação estaria bem avançada.
O analista da Empiricus Research, Carlos Herrera, diz que a notícia revela mais uma vez como dificuldades financeiras de parceiros (como Odebrecht) adicionam pressão no programa de venda de ativos da Petrobras. "Isso tem sido evidente no caso de Braskem (SA:BRKM5), cujo processo de venda tem sido apontado como 'avançado' faz um ano, mas que começou a sofrer atrasos devido à pressão dos bancos credores de Odebrecht."
Formulário - A Petrobras arquivou na Comissão de Valores Mobiliários formulário de referência de 2015.
Saída – O presidente da Eletrobras (SA:ELET3), José da Costa Neto, pretende deixar o comando da companhia e já preparou uma carta de demissão por discordar de vendas de ativos da estatal, afirmou à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto na sexta-feira. A razão seria a insatisfação com planos de venda de ativos além das distribuidoras, linhas de transmissão e parques eólicos mencionados até a semana passada.
Investimento - O grupo português Sonae, que já detém em torno de 33% da administradora de shopping-center Sonae Sierra (SA:SSBR3), pretende investir em novos shoppings no Brasil nos próximos meses, segundo entrevista dada pelo presidente do grupo Sonae, Paulo Azevedo, a O Globo. O grupo possui shoppings em importantes cidades do interior do Brasil e agora pretende adquirir participações em ativos no Rio de Janeiro e São Paulo.