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Bolsonaro diz que ouvirá Economia e pode vetar compensação a Estados por limite no ICMS

Publicado 26.05.2022, 21:04
Atualizado 26.05.2022, 21:05
© Reuters. Presidente Jair Bolsonaro em Belo Horizonte
26/05/2022
REUTERS/Washington Alves

Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que buscará a opinião do Ministério da Economia para decidir sobre eventual veto a uma compensação para Estados por perda de arrecadação decorrente de limite sobre o ICMS para combustíveis, energia elétrica e outros setores, caso o projeto seja aprovado pelo Congresso.

Aprovado na noite de quarta-feira pela Câmara dos Deputados, o projeto ainda precisa passar pelo Senado, onde não deve ter tramitação fácil, uma vez que os senadores estão ainda mais sujeitos a pressão de governadores, que são contra a proposta, em sua maioria.

"Eu vejo que emendaram para o governo federal compensar possíveis perdas. Aí não tem cabimento. Criaram um subsídio federal para o governo pagar em cima dos combustíveis", disse nesta quinta-feira o presidente, referindo-se a mudança promovida pelo relator da proposta na Câmara, Elmar Nascimeto (União-BA), com uma "trava" prevendo compensação a Estados e municípios caso o projeto traga redução de receita.

"Se for aprovado no Senado eu vou ver qual é a opinião da Economia para sancionar ou vetar. Se bem que eu vetando não quer dizer que está resolvido o assunto, pode ser derrubado o veto", acrescentou.

A alta de preços, principalmente relacionada a combustíveis e energia elétrica, tem se tornado uma pedra no sapato do presidente, que tenta a reeleição em outubro, mas também de deputados e senadores, também de olho nas eleições. O presidente tem tido o ICMS cobrado pelos Estados como um de seus alvos preferenciais.

O texto aprovado na véspera pela Câmara inclui no rol de bens e serviços essenciais os combustíveis, a energia elétrica, o gás natural, as comunicações e o transporte coletivo, sujeitos, portanto, a um teto para a alíquota do ICMS que, na maioria dos Estados, gira em torno dos 17%.

A proposta não fixa a alíquota, o que, segundo o relator, não implicaria em desrespeito ao pacto federativo.

As compensações aprovadas pelos deputados permitem que entes inseridos em Regime de Recuperação Fiscal (RRF) possam deduzir parcelas de suas dívidas refinanciadas com o valor não arrecadado em decorrência da redução das alíquotas até o limite dessa perda ou da extinção do saldo devedor, sem previsão de ressarcimento.

© Reuters. Presidente Jair Bolsonaro em Belo Horizonte
26/05/2022
REUTERS/Washington Alves

Estados com dívidas com a União sem contrato de refinanciamento no âmbito do RRF terão compensação "nos mesmos moldes", limitada ao que exceder a 5% das perdas de receita.

O relator sustentou que a adoção do gatilho não gera despesas e que, diante de redução de preço de artigos e serviços essenciais, os contribuintes poderão consumir outros produtos, o que poderia ajudar na arrecadação.

Importante liderança do Senado reconheceu a resistência entre os pares, mas avaliou que pode-se chegar a um consenso caso a proposta seja comparada a outras iniciativas de senadores: "nada é tão ruim que não possa piorar".

Últimos comentários

Chororo dos estados gananciosos. que aume taram o valor do ICMS do Diesel mais consumido. um exemplo desta ganância eh o estado de SP q aumentou em 80% se comparado ao que eles cobrar .média em 2021...os demais estados não eh diferente...vai perder arrecadação !!?? depois q aumentou 80%. lógico q vai...tudo depende da referência. por que eles não voltam a cobrar a média de 2021!? já era alto pra burro!??
Tomara que os estados só paguem as dívidas federais comforme as compensações com as perdas nas arrecadações estaduais, visto que as arrecadações federais batem recordes... Para quem nunca foi sequer um prefeito, que capacidade teria de geriri um país?
#conforme...gerir....antes queeeee...
De nada adiantará se os aumentos continuarão. No primeiro reajuste de 10, 15% ou mais como vem acontecendo e essa redução no ICMS já era, seu efeito já era. Quanto irá reduzir de imediato pro consumidor? 0.10, 0.15 cents? E tem otários junto com o bozo pensando que será um projeto bem sucedido.
Bozo batendo recorde de arrecadação, Governadores e prefeitos batendo recorde de arrecadação. Sabemos que não mão dos vagabundos nosso dinheiro é roubado e só serve para bancar projetos eleitoreiros. Enquanto fingem brigar, o povo segue pagando por uma das maiores taxas de inflação do mundo.
que fala mais idiota. Bozo é responsável pelos recordes de inflação nos EUA, UK, etc, tbem?
 Deixe de ser um completo idiota. Bozo é responsável pelo Brasil estar entre os PIORES DO MUNDO nos indicadores de inflacao, juro real e desemprego!!!
cabaço quer reduzir icms e depois quem vai pagar a conta. achei que presidente governava pra todos. ta parecendo egoismo isso...so meu dinheiro
mais uma proposta engavetada . perca de tempo
BOLSONARO REELEITO petistas idiotas vcs tem q se fd...
aí b.o.l.s.o.n.a.r.o seu B.O.S.T.A faça uma lei congelando o preço do petróleo em um mil réis. #governoDeM.E.R.D.A
a Argentina fez isso e teve uma inflação de 50% ano passado..vai estudar acéfalo
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