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Chanceler brasileiro e secretário de Estado dos EUA discutem imigração sem precedentes

Publicado 19.10.2021, 18:12
Atualizado 19.10.2021, 18:16
© Reuters. 18/10/2021
Mandel Ngan/Pool via REUTERS

Por Gabriel Stargardter

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, conversou com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, para discutir a imigração regional "sem precedentes" e maneiras de colaborar para diminuir o número de imigrantes indo para o norte, informou o Departamento de Estado do EUA nesta terça-feira. 

A conversa entre as principais autoridades diplomáticas das duas maiores economias das Américas acontece enquanto um número recorde de brasileiros chega à fronteira sul dos EUA, parte de uma onda de pessoas latino-americanas que deixam a região fortemente atingida pela pandemia da Covid-19.

As detenções na fronteira saltaram para os maiores níveis dos últimos 20 anos nos últimos meses, causando dores de cabeça políticas e logísticas para o presidente norte-americano, Joe Biden.

Na conversa, Blinken e França discutiram "os movimentos migratórios irregulares sem precedentes pelo hemisfério", e como os dois países podem trabalhar juntos para "conter o fluxo descontrolado e crescente de imigrantes irregulares na região", de acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.

As iniciativas diplomáticas estão em curso para frear a chegada de brasileiros. 

O México deve passar a exigir visto para visitantes brasileiros, de acordo com um documento do Ministério do Interior mexicano. O país não exige vistos para brasileiros desde 2004, dando aos imigrantes um caminho mais fácil para entrar no país e seguir para o norte. 

A Reuters noticiou na semana passada que Washington tem, desde julho, pedido ao México a imposição de exigência de vistos para brasileiros. 

© Reuters. 18/10/2021
Mandel Ngan/Pool via REUTERS

Durante os primeiros 11 meses do ano fiscal de 2021, 46.280 brasileiros foram detido na fronteira sul dos Estados Unidos, como mostram os dados da agência alfandegária e de proteção à fronteira norte-americana, em comparação com 17.893 no ano inteiro de 2019. 

Blinken também elogiou a "liderança do Brasil na assistência a populações vulneráveis de imigrantes, incluindo haitianos e venezuelanos". 

No mês passado, a Reuters relatou que a Organização Internacional para as Migrações (OIM) pediu que o Brasil recebesse alguns dos imigrantes haitianos acampados na fronteira dos EUA com o México. 

Últimos comentários

Se o norte parar de causar desestabilização regional no sul, boa parte da imigração acaba. Muito mais fácil apoiar as nações e o desenvolvimento social e econômica do que ficar tentando controlar a política regional através de atuações e financiamentos pouco republicanos.
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