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Após decisão da Justiça, sindicato desiste de greve de médicos em SP nesta 4ª

Publicado 18.01.2022, 19:41
Atualizado 19.01.2022, 09:00
© Reuters. 30/10/2020 
REUTERS/Benoit Tessier

Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - Após a Justiça de São Paulo conceder na terça-feira liminar que suspende a paralisação convocada por profissionais de saúde da rede pública da capital paulista para esta quarta-feira, o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) desistiu, após assembleia na noite de terça, de realizar a greve, ao mesmo tempo em que manteve um protesto marcado para esta tarde em frente à prefeitura.

Na decisão liminar que suspendeu a greve, a Justiça considerou os possíveis prejuízos para a população pela paralisação em meio à pandemia de Covid-19, informou a Secretaria Municipal de Saúde da capital paulista.

O Simesp havia aprovado a greve em assembleia na semana passada. A categoria alega que os profissionais estão sofrendo de exaustão diante da disparada da Covid provocada pela variante Ômicron do coronavírus e pelo afastamento de colegas contaminados pelo vírus. Os profissionais querem que a prefeitura contrate imediatamente mais equipes e garanta condições mínimas de trabalho, entre outras demandas.

Uma reunião na véspera entre o sindicato e a secretaria terminou sem acordo, o que levou as autoridades municipais a recorrerem à Justiça para evitar a paralisação. Segundo a secretaria, demandas dos profissionais de saúde foram atendidas, como promessa de pagamento de banco de horas e a contratação de mais profissionais.

"A gestão municipal obteve na tarde desta terça-feira liminar que suspende a paralisação que o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) havia convocado. A ação movida pelo município visa manter a assistência em saúde à população em um momento crucial de enfrentamento da pandemia de Covid-19", disse a secretaria em nota.

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A secretaria acrescentou que a decisão assinada pelo vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), Guilherme Gonçalves Strenger, alerta para os "graves prejuízos que podem ser causados à população pela paralisação".

A liminar estabelece que a categoria deve permanecer em atividade, sob pena de multa diária de 600 mil reais em caso de descumprimento, de acordo com a secretaria.

Em nota, o Simesp disse que, em assembleia, 200 médicos aprovaram a suspensão da greve após a decisão da Justiça, mas decidiu manter uma manifestação marcada para esta tarde.

O sindicato também disse que a decisão da Justiça representa um cerceamento ao direito de greve e disse que a categoria só aceitou suspender a paralisação pois a decisão determinou a abertura de negociações sobre as reivindicações da categoria com mediação do Ministério Público.

"O Simesp e a categoria entendem que a ação da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi arbitrária e um cerceamento ao direito de greve", disse o sindicato, que pediu que a audiência mediada pelo MP, marcada para 27 de janeiro, seja adiantada.

"As medidas não podem ser para daqui um ou dois meses, têm que ser tomadas agora!", disse o presidente do Simesp, Victor Dourado, de acordo com a nota do sindicato.

(Reportagem de Eduardo Simões)

Últimos comentários

Demanda justíssima dos profissionais da saúde de SP. Se foram atendidas pelo governo, td bem. Mas se não foram atendidas, deveriam manter a greve, mesmo com a multa.
Parabéns a esta valorosa classe que se manteve firme mesmo no auge da pandemia quando nem vacinas ou protocolos de tratamento tínhamos. Mais uma vez mostram seu compromisso e coragem ao acatarem a decisão da justiça mesmo sob circunstâncias tão difíceis.
Um dos piores governadores de SP, da-lhe aumentar impostos, trancar comércio, prender quem ousasse sair de casa, enquanto isso o Calcinha Atolada foi pra Miami e depois Copacabana Pallace fazer marquinha de biquini
É para combinar com o governo federal, o pior da história do país. Curiosamente, um apoiou o outro mas eleições rs
lembrando que quem paga esse aumento de salário é o assalariado.
Que aumento de salário? Os caras pediram pagamento de hora extra, o que não estava acontecendo, e contratação de mais trabalhadores, pois estão exaustos.Demandas justíssimas.
ué pq nao fizeram o mesmo com aqueles servidores que ganham muito ..sera que iriam desistir
Gabriel Monteiro neles kkkk
Vereador vagabundo...
 Pegou algum parente teu dormindo na UPA? kkkk. Dormiu fora de hora, Gabriel Monteiro fiscaliza mesmo.
pq nao suspendeu a greve ou manifestação dos super salarios la.
SP tem o pior governo de sua história!
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