Por Jonathan Stempel
NOVA YORK (Reuters) - O príncipe Andrew, do Reino Unido, pretende contestar a jurisdição de um tribunal dos Estados Unidos em um processo aberto por uma mulher que o acusa de cometer agressão sexual duas décadas atrás, de acordo com documentos judiciais apresentados nesta segunda-feira.
Nos autos da Corte Distrital de Manhattan, um advogado de Andrew disse que o príncipe também planeja contestar que foi devidamente informado do processo aberto por Virginia Giuffre, que diz também ter sido abusada pelo financista Jeffrey Epstein.
Os advogados de Giuffre não responderam de imediato a pedidos de comentário.
Andrew, de 61 anos, é uma das pessoas mais proeminentes ligadas a Epstein, que procuradores dos EUA acusaram em julho de 2019 de explorar sexualmente dezenas de garotas e mulheres.
Epstein se matou aos 66 anos de idade em uma prisão de Manhattan no dia 10 de agosto de 2019.
Giuffre acusa Andrew de tê-la forçado em 2001, quando tinha 17 anos, a fazer sexo sem consentimento na casa londrina de Ghislaine Maxwell, socialite britânica e amiga de longa data de Epstein.
Giuffre também disse ter sido abusada por Andrew na mansão de Epstein na região de Upper East Side, em Manhattan, e em uma ilha particular que Epstein possuía nas Ilhas Virgens norte-americanas.
Andrew nega as acusações de abuso sexual de Giuffre.
(Por Jonathan Stempel em Nova York)