BUDAPESTE (Reuters) - O Sevilla voltou a fazer mágica na Liga Europa ao vencer a Roma por 4 x 1 nos pênaltis, nesta quarta-feira, e erguer o troféu pela sétima vez, um recorde, ao mesmo tempo em que impôs ao técnico da Roma, José Mourinho, sua primeira derrota em seis finais europeias.
Depois de uma partida nada espetacular que terminou empatada por 1 x 1, e uma prorrogação, o Sevilla puniu impiedosamente os italianos na disputa por pênaltis, com Gonzalo Montiel convertendo o pênalti decisivo, assim como fez pela Argentina na final da Copa do Mundo contra a França.
O goleiro do Sevilla Yassine Bounou foi o herói, defendendo as cobranças de Gianluca Mancini e Roger Ibañez, enquanto os espanhóis foram impecáveis na execução, marcando nos quatro primeiros arremates.
O Sevilla, rei da Liga Europa, venceu as sete finais que disputou da competição e conhece bem o drama da ocasião, tendo visto o seu adversário marcar primeiro nas últimas quatro.
Paulo Dybala deu vantagem à Roma em um contra-ataque aos 35 minutos do primeiro tempo, mas o Sevilla assumiu o controle do jogo e empatou graças a um gol contra de Mancini aos 10 minutos da etapa final.
"Foi uma partida ao estilo Sevilla. Temos que sofrer para vencer", disse Lucas Ocampos ao canal de TV espanhol Movistar Plus.
"Não é fácil. O que temos com esta competição é algo que não pode ser explicado."
Foi a terceira final consecutiva da Liga Europa que foi decidida nos pênaltis.
A vitória significa que o Sevilla disputará a Liga dos Campeões na próxima temporada, apesar de não ter ficado entre os quatro primeiros colocados na LaLiga.
Mourinho nunca havia perdido uma final europeia antes desta quarta-feira, tendo no ano passado levado a Roma ao primeiro título da Europa Conference League.
A derrota foi claramente uma experiência dolorosa para o português, que entregou a medalha de vice-campeão a um torcedor na arquibancada.
"Foi o que fiz, não quero medalhas de prata. Não guardo medalhas de prata, então dei", disse ele à Movistar.
(Reportagem de Fernando Kallas em Madri)