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Fed eleva juros e indica redução de balanço patrimonial num sinal de confiança na economia

Publicado 14.06.2017, 18:17
Atualizado 14.06.2017, 18:17
© Reuters. Chair do Fed, Janet Yellen, concede entrevista coletiva após reunião do banco central dos EUA

Por Lindsay Dunsmuir e Howard Schneider

WASHINGTON (Reuters) - O Federal Reserve elevou as taxas de juros na quarta-feira pela segunda vez em três meses e afirmou que começará a reduzir a sua participação em títulos e em outros ativos neste ano, sinalizando confiança no crescimento da economia dos EUA e no fortalecimento do mercado de trabalho.

Ao subir a taxa de juros em 0,25 ponto percentual para uma faixa de 1,00 por cento a 1,25 por cento e projetando mais uma alta dos juros neste ano, o Fed pareceu, em grande parte, ignorar uma leva de dados econômicos variados recentes.

O comitê do banco central dos EUA responsável pela definição dos juros disse que a economia continuou a se fortalecer, os ganhos de trabalho permaneceram sólidos e indicou que a recente moderação na inflação é transitória.

O Fed fez um claro esboço de seu plano para reduzir o portfólio de 4,2 trilhões de dólares em Treasuries e títulos lastreados em hipotecas, cuja maior parte foi comprada na esteira da crise financeira e recessão de 2007-2009.

O banco central espera começar a normalização do seu balanço este ano, aumentando gradualmente o ritmo. O plano, que levará a suspensão dos reinvestimentos de montantes cada vez maiores de títulos vencidos, não especificou o tamanho total da redução.

"O que posso dizer para vocês é que antecipamos a redução do balanço a níveis sensivelmente inferiores aos observados nos últimos anos, mas maiores do que antes da crise financeira", disse a chair da Fed, Janet Yellen, durante coletiva de imprensa.

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Ela acrescentou que a normalização do balanço poderia ser implementada "relativamente em breve".

O limite inicial para a redução das participações no Tesouro pelo Fed seria fixado em 6 bilhões de dólares por mês, aumentando em 6 bilhões de dólares a cada três meses ao longo de um período de 12 meses até atingir 30 bilhões de dólares por mês.

Para títulos lastreados por hipotecas, o limite será de 4 bilhões de dólares por mês inicialmente, aumentando 4 bilhões de dólares em intervalos trimestrais em um ano até atingir 20 bilhões de dólares por mês.

As ações dos EUA recuaram e os preços dos Treasuries cederam após a decisão de política monetária do Fed. O índice do dólar ficou em grande parte estável ante uma cesta de moedas depois de reverter as perdas anteriores, enquanto o preço do ouro caiu.

OLHOS NA INFLAÇÃO

O Fed agora elevou a taxa de juros quatro vezes como parte de uma normalização da política monetária que começou em dezembro de 2015. O banco central havia levado a taxa para perto de zero em resposta à crise financeira.

As autoridades também divulgaram novas projeções econômicas, que mostraram preocupação temporária com a inflação e contínua confiança em relação ao crescimento econômico nos próximos anos.

Elas projetaram crescimento econômico dos EUA de 2,2 por cento em 2017, aumento em relação à projeção de março. A inflação foi projetada em 1,7 por cento até o final deste ano, contra 1,9 por cento estimado anteriormente.

A medida preferida do Fed para a inflação caiu a 1,5 por cento, de 1,8 por cento neste ano, e tem ficado abaixo da meta de 2 por cento do banco central há mais de cinco anos.

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Yellen indicou que o Fed ainda permanece confiante de que a inflação alcançará a sua meta no médio prazo, reforçada pelo que ela descreveu como um mercado de trabalho robusto que continua a se fortalecer.

As estimativas do Fed para a taxa de desemprego no final deste ano diminuíram para 4,3 por cento, nível atual, e para 4,2 por cento em 2018, indicando que o Fed acredita que o mercado de trabalho continuará apertado.

O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, foi dissidente na decisão desta quarta-feira.

((Tradução Redação São Paulo, 5511 5644-7732)) REUTERS CMO LGG AC

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