Investing.com - A inflação dos preços ao consumidor subiu menos do que o esperado em setembro, conforme dados oficiais mostraram nesta sexta-feira.
Em um relatório, o Departamento de Comércio dos EUA afirmou que os preços ao consumidor subiram 0,4% em setembro, o que se compara às projeções de 0,6% de aumento após o ganho de 0,4% no mês anterior.
No acumulado de um ano, os preços ao consumidor subiram 2,2% no mês passado, abaixo das projeções de 2,3% de aumento e em comparação a 1,9% que avançaram em agosto.
Os preços ao consumidor excluindo custos de alimentação e energia, aumentaram, já com ajuste sazonal, 0,1% no mês passado, frustrando expectativas de aumento de 0,2% após aumento de 0,2% em agosto.
O núcleo do IPC teve aumento em taxa anualizada de 1,7% em setembro, o que se alinha ao aumento do mês anterior, mas abaixo do consenso das estimativas de 1,8% de aumento.
O núcleo dos preços é visto pelo Federal Reserve como uma melhor aferição da pressão inflacionária de longo prazo porque exclui as categorias voláteis de alimentação e energia. O banco central tenta normalmente chegar a 2% no núcleo da inflação ou menos.
Após o relatório, o par EUR/USD era negociado a 1,1851, ante cerca de 1,1808 antes da divulgação dos dados, enquanto o par GBP/USD era cotado a 1,33076, frente a 1,3269 mais cedo e o par USD/JPY era negociado a 111,85 comparado com o valor prévio de 112,20.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta de seis principais rivais, estava em 92,74 comparado com 93,07 antes do relatório.
Enquanto isso, o mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em leve alta. Os futuros do Dow ganhavam 0,14%, os futuros do S&P 500 subiam 0,13%, enquanto os futuros do Nasdaq 100 estava em alta de 0,20%.
Por outro lado, no mercado de commodities, futuros do ouro tinham a onça troy negociada US$ 1.301,56, comparado com US$ 1.294,67 antes dos dados, ao passo que o petróleo bruto dos EUA era negociado a US$ 51,59, comparado com US$ 51,55 mais cedo.