Por Kylie MacLellan
LONDRES (Reuters) - O esforço da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico está matando os combatentes do grupo mais rapidamente do que a capacidade dele de substituí-los, disse um general britânico nesta quinta-feira, com mais de 45 mil mortos por ataques aéreos até agosto do ano passado.
Nesta terça-feira, as forças iraquianas apoiadas pelo Iraque continuaram a sua ofensiva em Mosul, onde milhares de militantes do Estado Islâmico, incluindo muitos que viajaram de países ocidentais para se juntar ao grupo, estão, acredita-se, localizados.
"Estamos matando o Daesh num ritmo que eles simplesmente não conseguem dar conta”, disse o general Rupert Jones, vice-comandante da coalizão Força Tarefa Conjunta Combinada, usando um termo árabe para se referir ao Estado Islâmico.
"O inimigo não pode suportar o desgaste que eles estão sofrendo, e, assim, eles perdem terreno, eles perdem batalhas.”
O principal comandante norte-americano no Iraque já havia dito neste mês que ele acreditava que as forças apoiadas pelos EUA iriam recapturar os principais redutos do Estado Islâmico, Raqqa, na Síria, e Mosul, no Iraque, nos próximos seis meses.
Jones declarou que, ao mesmo tempo que o confronto não estaria terminado com a queda de Mosul ou Raqqa, isso seria o início do fim.
"A inevitabilidade da destruição deles se torna simplesmente uma questão de tempo”, disse, acrescentando que os líderes do grupo estão agora mais focados na sobrevivência.