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'Febre dos studios' pode estar no fim

Publicado 07.11.2022, 05:05
Atualizado 07.11.2022, 08:37
© Reuters.  'Febre dos studios' pode estar no fim

© Reuters. 'Febre dos studios' pode estar no fim

Começaram a aparecer na capital paulista os primeiros sinais de descompasso entre a oferta e a demanda para venda e locação de studios e apartamentos compactos na cidade de São Paulo. Esse movimento trouxe à tona a discussão se estaria se repetindo hoje o "boom" que houve no passado com flats e salas comerciais, que frustrou investidores.

Levantamento feito pelo Zap+, a pedido do jornal O Estado de S. Paulo, mostra que entre o primeiro trimestre de 2019, antes da pandemia, e o terceiro trimestre deste ano, a procura para compra de apartamento do tipo estúdio, de até 30 m², e com um dormitório, de até 50 m², caiu 52%, enquanto a oferta cresceu 55%.

A base de dados foi anúncios e buscas pelos imóveis nos três portais da empresa - ZAP Imóveis, Viva Real e OLX Brasil.

"Está muito mais difícil vender esse tipo de imóvel", afirma a economista da DataZap+ e responsável pelo estudo, Larissa Gonçalves.

Em suas contas, a liquidez na compra e venda de compactos caiu 83% entre janeiro de 2019 e setembro deste ano e está no nível mais baixo do período em análise. A liquidez leva em conta a relação entre a demanda e a oferta registrada nos portais, desconsiderando anúncios repetidos.

Para impulsionar as vendas, já há construtoras que correram para fechar parcerias com empresas especializadas em locação desses studios por temporada. Um ano e meio atrás, a Mitre (BVMF:MTRE3), por exemplo, se antecipou aos concorrentes e fechou acordo com a Atlântica Hotéis.

Foi a forma de sinalizar rentabilidade atraente aos investidores - a maior fatia de compradores desse tipo de imóvel - para concorrer com o juro, que hoje é de 13,75% ao ano.

Também há incorporadoras, como a Cyrela (BVMF:CYRE3), que avaliam a possibilidade de retirar studios de novos projetos para evitar risco de mega oferta.

Locação

O levantamento aponta também que há dificuldade para alugar esses imóveis, mas no passado a situação foi pior.

No auge da pandemia e do home office, quando os paulistanos procuravam mais espaço para morar e até migraram para o interior, a locação de compactos ficou quase parada. Entre o terceiro trimestre de 2021 e primeiro deste ano, a liquidez caiu 84% em relação a janeiro de 2019.

Mas a partir de abril deste ano, iniciou-se uma recuperação e a relação entre demanda e a oferta de locação fechou setembro com recuo de 70% ante janeiro de 2019.

"No momento, já existe uma tendência um pouco mais positiva para locação", diz Larissa.

A reação pode ser efeito do redirecionamento dos compactos para o aluguel de temporada ou uso pelo próprio do dono.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Esse fenômeno aconteceu no Japão, imoveis minusculos e tudo mais. Vai acontecer aqui tb, eh tendencia das grandes metropoles, vc gostando ou nao, apartamentos pequenos são tendência.
Pequenos sim, minúsculos para uma pessoa só no Brasil não, só pra oriental que gosta de morar sozinho com boneca inflável, acha que o Brasileiro é igual? Vai na fé!
Investidor profissional não tem FEBRE. por isso ficou fora dessa FURADA!
logico studio tamanho minusculo custando valor de um medio. so besta mesmo e nao cabe nada dentro. quem vai viver sozinho pra sempre.
Claro, um studio sai mais caro que um apartamento...as construtoras perderam a noção...
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