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Greve paralisa produção de veículos em SP

Publicado 28.04.2017, 18:32
Atualizado 28.04.2017, 18:32
© Reuters. Uma mulher passa por um cartaz com os dizeres "Greve Geral", durante a greve contra as reformas trabalhista e da Previdência, no Rio de Janeiro

SÃO PAULO (Reuters) - A produção de veículos no Estado de São Paulo foi paralisada nesta sexta-feira, em meio à greve geral convocada por várias categorias profissionais do país contra as reformas trabalhista e da Previdência, informaram montadoras, sindicatos e fontes do mercado.

Na região do ABC paulista, principal polo automotivo do país, cerca de 60 mil trabalhadores de montadoras, fabricantes de autopeças e de outras empresas do setor aderiram à greve, informou o Sindicato do Metalúrgicos do ABC, ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

O ABC, na região metropolitana de São Paulo, abriga cinco montadoras de veículos: Volkswagen, Ford, Toyota, Scania e Mercedes-Benz, que empregam um total de 28 mil trabalhadores.

A Toyota confirmou "paralisação total das operações de produção e parcial das áreas administrativa e comercial" na fábrica em São Bernardo do Campo. A empresa também informou suspensão de produção total nas unidades em Porto Feliz (SP), Sorocaba (SP), mas atividades normais em Idaiatuba (SP).

Um fonte do mercado informou paralisação total da General Motors (NYSE:GM) no Estado de São Paulo, onde a montadora norte-americana, que não comentou o assunto, tem fábricas de veículos em São Caetano do Sul, na região do ABC, e em São José dos Campos.

A Mercedes-Benz, que tem fábrica de caminhões e chassis de ônibus em São Bernardo do Campo, informou que a produção na cidade parou, após acordo com trabalhadores "para evitar transtornos de deslocamento que poderiam ser gerados pela greve".

As horas não trabalhadas pelos cerca de 7.700 funcionários da unidade serão descontadas de banco de horas, acrescentou a Mercedes. Em Iracemápolis (SP), trabalhadores da fábrica de automóveis da marca alemã foram impedidos de entrar na unidade e a produção ficou parada. O mesmo aconteceu no centro de serviços em Campinas (SP). Já a fábrica de caminhões em Juiz de Fora (MG) operou normalmente, informou a Mercedes-Benz.

A Ford informou que suas fábricas em São Bernardo do Campo e em Camaçari (BA) paralisaram com a adesão dos funcionários à greve.

A Volkswagen afirmou que as fábricas Anchieta, São José dos Pinhais e São Carlos da Volkswagen já estavam paralisadas em linha com acordo do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), e que a unidade de Taubaté está em férias coletivas. A unidade MAN Latin America, de caminhões e ônibus, afirmou que a unidade em Resende (RJ) operou na sexta-feira.

O grupo Fiat Chrysler, maior vendedor de veículos do Brasil, também afirmou que suas fábricas em Betim (MG) e em Goiana (PE) operaram normalmente.

© Reuters. Uma mulher passa por um cartaz com os dizeres "Greve Geral", durante a greve contra as reformas trabalhista e da Previdência, no Rio de Janeiro

Representantes da Scania não puderam ser contatados para comentar o assunto.

(Por Alberto Alerigi Jr. com reportagem adiconal de Aluísio Alves)

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