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Ações - Mercados europeus abrem em alta com mais resultados em pauta

Publicado 08.11.2017, 06:37
Atualizado 08.11.2017, 06:37
© Reuters.  Bolsa de valores de Frankfurt

© Reuters. Bolsa de valores de Frankfurt

Investing.com - Os mercados europeus abriram em alta nesta quarta-feira, já que investidores continuavam a se concentrar em resultados corporativos e na viagem de Donald Trump, presidente norte-americano, à Ásia.

O EURO STOXX 50 recuava 0,09%, o CAC 40 da França subia 0,13%, enquanto o DAX 30 da Alemanha tinha ganhos de 0,15% às 06h35.

Investidores permaneciam cautelosos após Trump falar das tensões com a Coreia do Norte ao se dirigir ao parlamento sul-coreano nesta quarta-feira, afirmando que o país "interpretou a moderação norte-americana passada como fraqueza".

"Foi um erro de cálculo fatal. Esta é uma administração muito diferente das que os Estados Unidos tiveram no passado", acrescentou.

O presidente Donald Trump chegou na Coreia do Sul na terça-feira após se reunir com Shinzo Abe, primeiro-ministro japonês, durante o fim de semana.

Papéis do setor financeiro estavam em forte baixa, com os bancos franceses BNP Paribas (PA:BNPP) e Société Générale (PA:SOGN) caindo 0,09% e 0,539%, ao passo que, na Alemanha, o Commerzbank (DE:CBKG) e o Deutsche Bank (DE:DBKGn) perdiam 0,59% e 1,53%.

Entre os bancos periféricos, os italianos Intesa Sanpaolo (MI:ISP) e Unicredit (MI:CRDI) recuavam 0,89% e 1,11%, respectivamente, ao passo que os espanhóis Banco Santander (MC:SAN) e BBVA (MC:BBVA) tinham queda de 0,48% e 0,55%.

No lado positivo, as ações da Henkel VZO (DE:HNKG_p) subiam 1,10% após o grupo alemão de mercadorias ao consumidor ter cancelado as negociações para adquirir a participação de 26% da fabricante indiana de sabão e detergente Jyothy Laboratories Ltd.

A Heidelbergcement AG O.N. (DE:HEIG) ampliava os ganhos, com ações em alta de 4,68% após a empresa divulgar lucros trimestrais melhores do que o esperado, que tiveram a ajuda dos cortes de custos de sua aquisição da Italcementi por US$ 4 bilhões.

Em Londres, o FTSE 100, muito ligado a commodities, subia 0,25% sustentado pela Imperial Brands (LON:IMB), cujas ações saltavam 2,82% após a fabricante de cigarros afirmar que a redução no volume de vendas de cigarros no segundo semestre do ano desacelerou. A empresa também divulgou aumento nas receitas anuais, que tiveram a ajuda de movimentos favoráveis de câmbio.

A empresa de energia SSE (LON:SSE) também estava em alta, com ações subindo 2,13% após informações de que estaria considerando combinar sua atividade de fornecimento de energia a residências com a Npower. Os dois grupos afirmaram que estão em negociações para criar uma empresa independente de fornecimento de energia, que combinaria seus quase 13 milhões de consumidores.

Ações de empresas do setor de mineração também estavam em alta no índice muito relacionado a commodities. Ações da Glencore (LON:GLEN) subiam 0,30%, da BHP Billiton (LON:BLT) estavam em alta de 0,42%, ao passo que a Rio Tinto (LON:RIO) avançava 0,62%.

No setor financeiro, as ações estavam majoritariamente em alta. O Royal Bank of Scotland (LON:RBS) recuava 0,30%, o Lloyds Banking (LON:LLOY) caía 0,54%, ao passo que o Barclays (LON:BARC) caía 0,69%. O HSBC Holdings (LON:HSBA) permanecia estável, com ações subindo apenas 0,06%.

Enquanto isso, a Associated British Foods (LON:ABF) permanecia como uma das empresas com pior desempenho no índice pela segunda sessão consecutiva, com ações recuando 3,48% após a empresa afirmar na terça-feira que não esperava que as margens de lucro da Primark se recuperariam em 2018.

Entretanto, o grupo divulgou aumento de 15% nas receitas em seu mais recente ano financeiro.

Nos EUA, os mercados de capitais apontavam para uma abertura estável. Os futuros do Dow Jones Industrial Average indicavam uma queda de 0,01%, os futuros do S&P 500 sinalizavam perdas de 0,05%, ao passo que os futuros do Nasdaq 100 indicavam ganhos de 0,07%.

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