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Bovespa fecha em queda de 0,9% com cautela política e à espera de dados do exterior

Publicado 07.03.2017, 18:52
Atualizado 07.03.2017, 19:00
Bovespa fecha em queda de 0,9% com cautela política e à espera de dados do exterior

Por Flavia Bohone

SÃO PAULO (Reuters) - O mercado acionário brasileiro fechou em baixa nesta terça-feira, mantendo o movimento de ajuste da véspera, reflexo de cautela com o cenário político local e antes da divulgação de dados econômicos da China e dos Estados Unidos nesta semana.

O Ibovespa caiu 0,9 por cento, a 65.742 pontos. O volume financeiro foi de 7,33 bilhões de reais.

O tom negativo foi endossado pela baixa em Wall Street, onde os principais índices de ações recuaram sob pressão de ações dos setores financeiro e farmacêutico.

"Tanto lá (exterior) como aqui estamos vendo cenários políticos um pouco turvos e as máximas nos mercados financeiros... foram ultrapassadas ou testadas recentemente", disse o analista Aldo Moniz, da Um Investimentos .

No cenário político local, o mercado segue atento aos movimentos do governo do presidente Michel Temer na tentativa de avançar a proposta de reforma da Previdência, enquanto permanece a espera por desdobramentos das delações no âmbito da operação Lava Jato.

Na véspera, o presidente se reuniu com a base para discutir o tema e, segundo fontes da Reuters, o governo já admite que tem espaço para negociar pontos polêmicos, desde que a conta final feche como espera a equipe econômica.

Do cenário externo, investidores estão na expectativa dos números da balança comercial chinesa, previstos para o final desta terça-feira (horário de Brasília).

Também no radar estão dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos, agendados para sexta-feira, que devem chancelar as apostas de uma alta dos juros norte-americanos ainda em março.

DESTAQUES

- CCR (SA:CCRO3) caiu 0,94 por cento, após reportar queda de 30,8 por cento no lucro líquido do quarto trimestre ante igual período do ano anterior, em meio a recuo no tráfego. Além do balanço, pesou a expectativa pela decisão do governo quanto a um novo leilão de concessão de rodovias, incluindo a Presidente Dutra, administrada pela CCR. No fim do dia, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, afirmou que o governo pretende relicitar a concessão da rodovia Dutra, mas que a CCR poderá participar do leilão, que deve ocorrer antes do final do contrato vigente que expira no início de 2021.

- BRASKEM PNA teve baixa de 3,50 por cento, liderando as perdas do Ibovespa, com receios envolvendo a operação Lava Jato pesando sobre os negócios. Segundo operadores, apesar do recente acordo que a empresa fechou com autoridades brasileiras e internacionais, há preocupações de que novas acusações possam levar ao aumento do valor de desembolso já acertado com as autoridades.

- COSAN (SA:CSAN3) ON perdeu 3,05 por cento, em sessão de queda de 3,9 por cento nos contratos futuros do açúcar bruto na ICE, que tocaram o menor valor desde o fim de dezembro. Fora do Ibovespa, a queda dos futuros do açúcar ajudou a pressionar ainda SÃO MARTINHO ON, que caiu 2,46 por cento e BIOSEV (SA:BSEV3) ON com baixa de 2,85 por cento.

- ITAÚ UNIBANCO PN perdeu 1,67 por cento, enquanto BRADESCO PN recuou 1,35 por cento, pressionando o Ibovespa devido ao peso das ações em sua composição.

- CEMIG avançou 4,95 por cento, liderando a ponta positiva do Ibovespa. A elétrica mineira obteve liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para manter sua subsidiária Cemig (SA:CMIG4) GT como titular da hidrelétrica São Simão sob as bases iniciais do contrato de concessão original da usina, que venceu em 2015.

- M.DIAS BRANCO ON, que não faz parte do Ibovespa, caiu 8,93 por cento, maior queda desde 31 de março de 2009 (-10,14 por cento). A empresa divulgou resultado do quarto trimestre com Ebitda 17 por cento abaixo do esperado por analistas do Itaú (SA:ITUB4) BBA, que cortaram a recomendação dos papéis para "underperform" ante "market perform".

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