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Bovespa recua com Vale e bancos privados; Petrobras ensaia recuperação após tombo na véspera

Publicado 25.05.2018, 12:55
Atualizado 25.05.2018, 12:55
© Reuters. Pessoas olham para quadro de flutuações do mercado na Bovespa, São Paulo, Brasil

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista perdeu o fôlego da abertura e tinha leve queda no final da manhã desta sexta-feira, em meio ao cenário externo desfavorável, com Vale (SA:VALE3) e bancos privados pressionando negativamente o Ibovespa, enquanto Petrobras ensaiava alguma recuperação após tombo de 14 por cento na véspera.

Agentes financeiros também seguem monitorando os potenciais desdobramentos da greve dos caminhoneiros, que entrou no quinto dia nesta sexta-feira. Várias companhias já relataram impacto em suas operações.

Às 11:32, o Ibovespa caía 0,45 por cento, a 79.758 pontos. O volume financeiro no pregão era de 3,9 bilhões de reais.

Os protestos de caminhoneiros contra a alta do diesel continuam em 24 Estados e no Distrito Federal e afetam alguns portos, incluindo o de Santos (SP), o maior e mais importante do país, mesmo após o anúncio na véspera de um acordo entre a categoria e o governo.

Para a equipe da Coinvalores, as negociações entre caminhoneiros e governo, bem como seus desdobramentos para as contas públicas, seguem sob os holofotes, influenciando também a bolsa, uma vez que a paralisação segue afetando a operação de diversos ramos de atividade, segundo nota a clientes.

No exterior, o S&P 500 recuava em Wall Street, em meio à queda nos preços do petróleo e resultados corporativos decepcionantes. O dólar também se fortalecia ante uma cesta de moedas e as commodities tinham sessão negativa.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) subia 1,5 por cento e PETROBRAS ON (SA:PETR3) caía 0,2 por cento, abandonando ganhos mais fortes no início da sessão, após tombo de cerca de 14 por cento na quinta-feira. Agentes financeiros analisavam os termos do acordo do governo com os caminhoneiros e ainda enxergavam incerteza elevada em relação à companhia, principalmente a vulnerabilidade à interferência governamental.

- VALE caía 1,9 por cento, conforme o preço do minério de ferro voltou a recuar na China. Na esteira, BRADESPAR PN (SA:BRAP4), que concentra seus investimentos na mineradora, onde detém 6,41 por cento do capital total, caía 2,5 por cento.

- USIMINAS PNA (SA:USIM5) perdia 4,9 por cento, com siderúrgicas também no campo negativo na sessão.

- LOJAS AMERICANAS PN (SA:LAME4) recuava 1,6 por cento, em movimento acompanhado por outras ações de companhias de varejo, com o setor já sentindo o efeito da greve dos caminhoneiros no fornecimento dos produtos. Para a equipe da Brasil Plural (SA:BPFF11), os impactos da greve dependerão de sua duração.

- BRADESCO PN (SA:BBDC4) perdia 1,7 por cento, também pesando no Ibovespa, e enquanto ITAÚ UNIBANCO PN perdia 0,4 por cento, revertendo alta da abertura, quando repercutiu proposta de desdobrar em 50 por cento as atuais ações do banco, mas com manutenção dos dividendos mensais.

- SABESP (SA:SBSP3) subia 2,22 por cento, após a companhia paulista de saneamento apresentar um recurso administrativo à Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) pedindo que seja reconsiderado o resultado final da segunda revisão tarifária, que ficou aquém das expectativas da empresa.

- GOL (SA:GOLL4) PN valorizava-se 2,9 por cento, encontrando no recuo dos preços do petróleo no exterior apoio para alguma recuperação, depois de acumular queda de 37 por cento em maio até a véspera.

© Reuters. Pessoas olham para quadro de flutuações do mercado na Bovespa, São Paulo, Brasil

- JBS (SA:JBSS3) avançava 2,3 por cento, dando continuidade à trajetória positiva no mês, que já alcança 9 por cento. A companhia é beneficiada, entre outros fatores, pela valorização do dólar ante o real, uma vez que parcela relevante de sua receita é na moeda norte-americana.

(Por Paula Arend Laier)

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