Money Times - O setor financeiro continua como o principal a ser recomendado por bancos e corretoras na Bolsa brasileira. Em abril, cerca de 20% das 215 indicações feitas por 20 analistas focaram nos papéis listados no Índice Financeiro (IFNC), segundo um levantamento exclusivo feito pelo Money Times.
As preferidas no mês ainda são Itaú (12 indicações), Bradesco (7), B3 (7) e Banco do Brasil (6). Nenhuma delas teve alterações no número de sugestões em relação ao mês anterior.
| Março | Abril | |
|---|---|---|
| Itaú (SA:ITUB4) | 12 | 12 |
| Bradesco (SA:BBDC4) | 7 | 7 |
| B3 (SA:BVMF3) | 7 | 7 |
| Banco do Brasil (SA:BBAS3) | 6 | 6 |
| Cielo (SA:CIEL3) | 2 | 4 |
| BB Seguridade (SA:BBSE3) | 2 | 4 |
| Itaúsa (SA:ITSA4) | 1 | 1 |
| Sul America (SA:SULA11) | 0 | 1 |
| Banrisul (SA:BRSR6) | 0 | 1 |
| ABC Brasil (SA:ABCB4) | 0 | 1 |
| Porto Seguro SA (SA:PSSA3) | 0 | 0 |
| Santander (SA:SANB11) | 0 | 0 |
Destaques
O que chamou a atenção dentro do setor em abril foi o crescimento das recomendações para o setor de seguros e bancos de pequeno porte. As ações da Cielo saltaram de duas para quatro presenças, o mesmo movimento visto nos papéis da BB Seguridade.
O BB Investimentos, que incluiu as ações da Cielo em seu portfólio, explica que a empresa tem apresentado um desempenho inferior ao do Ibovespa por conta de rumores de maior regulação no setor.
“Acreditamos que com a dissipação de tais ruídos, a ação poderá retornar a espelhar seus bons fundamentos e, atualmente, vemos mais possibilidade de alta do que de queda da ação”, ressaltam os analistas.
A corretora Planner, que manteve os papéis da BB Seguridade em sua carteira, acredita na continuidade das altas dos papéis.
“A companhia registrou em 2016 um lucro líquido ajustado de R$ 4,1 bilhões, aumento de 4,1% em relação a 2015, no piso do intervalo estimado. Este crescimento se deu a despeito da queda da atividade econômica e seus efeitos sobre as receitas, aliado ao aumento das alíquotas dos tributos incidentes sobre as vendas das suas controladas e coligadas”, explicam os analistas.
Por Money Times