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Espresso Financista: Brexit sai de cena e mercado olha para pistas do BC no Brasil

Publicado 28.06.2016, 09:25
Atualizado 28.06.2016, 09:50
© Reuters.  Espresso Financista: Brexit sai de cena e mercado olha para pistas do BC no Brasil

Documento publicado hoje aponta que a nova diretoria do Banco Central, sob a batuta de Ilan Goldfajn, terá uma postura dura contra a inflação (Reuters/Ueslei Marcelino)

SÃO PAULO - Bom dia! Aqui está a sua dose diária do Espresso Financista™:

Apito Inicial

O Brexit ainda não saiu do radar dos investidores mundo afora, mas os efeitos de curto prazo já parecem estar sendo dissipados. Os mercados europeus operam nesta terça-feira com uma relativa calmaria: a Bolsa de Londres voltou a subir e a queda da libra diante das demais moedas dá uma trégua. "Hoje a palavra de ordem nos mercados ao redor do globo é a recuperação", avalia o analista Guilherme França Esquelbek, da Correparti.

Os investidores, claro, não se tornaram confiantes com a União Europeia da noite para o dia. O mercado está batendo o pé por estímulos.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, apelou hoje aos grandes BCs que coordenem melhor suas políticas para lidar com o problema da inflação extremamente baixa, alertando que desvalorizações cambiais competitivas são prejudicais para a economia global.

Por aqui, os investidores avaliam os dados do Relatório Trimestral de Inflação. O documento publicado hoje aponta que a nova diretoria do Banco Central, sob a batuta de Ilan Goldfajn, terá uma postura dura contra a inflação. Ilan será “hawkish”, termo do mercado usado para BCs cautelosos com os cortes de juros. Para Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, “os juros devem permanecer inalterados até a reunião de outubro, no mínimo, conforme indicamos anteriormente em nossos relatórios”.

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Goldfajn fala sobre o RTI, às 11h00, quando destacará os objetivos da política monetária do Banco Central.

O poder e a economia

Inflação - O Banco Central piorou seu cenário de inflação para 2016, diante de maior pressão de alimentos, mas melhorou sua perspectiva para 2017, segundo o Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta terça-feira, pelo qual reafirmou que não há condições de reduzir a taxa básica de juros ainda.

Hawkish - O Relatório Trimestral de Inflação publicado hoje aponta que a nova diretoria do Banco Central, sob a batuta de Ilan Goldfajn, terá uma postura dura contra a inflação. Ilan será “hawkish”, termo do mercado usado para BCs cautelosos com os cortes de juros.

EXCLUSIVO - Lei que pode ajudar Oi (SA:OIBR4) terá novas mudanças.

Rouanet - A Polícia Federal, em ação conjunta com a Controladoria Geral da União, deflagrou na madrugada de hoje (28) a Operação Boca Livre para apurar o desvio de recursos federais em projetos culturais com benefícios de isenção fiscal previstos na Lei Rouanet.

Indústria - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do Brasil subiu com força em junho e atingiu o nível mais alto desde fevereiro de 2015 diante da melhora das expectativas, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

Aposentadoria - A proposta de Reforma da Previdência, além de possivelmente elevar a idade mínima para pedir os benefícios, também poderá tratar das diferenças entre os anos de contribuição entre homens e mulheres. Segundo a Folha, o governo Michel Temer estuda reduzir essa diferença de cinco anos para três anos.

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Aviação - Além da medida provisória que abre as empresas aéreas para o capital estrangeiro, que ainda tramita no Congresso, o governo prepara mais mudanças para tentar destravar as companhias do setor. Segundo o jornal O Globo, uma nova MP está sendo preparada pelo governo Temer. A principal mudança deve ser na cobranaça do ICMS sobre o combustível de aviação.

O que acontece no mundo corporativo

Hypermarcas (SA:HYPE3) - A empresa enviou um comunicado ao mercado há pouco confirmando a atuação do ex-diretor de Relações Institucionais do grupo em “despesas sem as devidas comprovações das prestações de serviços”. Nelson Mello afirmou em seu depoimento aos procuradores da Lava Jato que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar os repasses para Renan Calheiros, Romero Jucá e Eduardo Braga.

OGX (SA:OGXP3) - A OGPar, antiga OGX do empresário Eike Batisa, ainda continua a dar dor de cabeça nos investidores. Segundo O Globo, o fundo holandês Nordic pediu a penhora do equivalente a R$ 2,3 bilhões da empresa por pagamentos não realizados de um navio-plataforma que opera no campo Tubarão Martelo.

Petrobras (SA:PETR4) - A estatal será usada pelo governo Temer como uma moeda de troca na abertura de mercados externos para o Brasil, informa o Valor. Segundo a reportagem, a ideia foi proposta por José Serra e prevê que o país compre mais de quem importa os produtos brasileiros.

GP - A GP Investments informou nesta terça-feira que concluiu a compra do controle da empresa suíça de investimentos Spice Privaty Equity por 50,5 milhões de dólares.

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BR Distribuidora - A Petrobras está estudando a possibilidade de vender uma fatia de 50% da BR Distribuidora. Antes a empresa falava em se desfazer de no máximo 49% da subisidiária. Esse 1% faz toda diferença: significa compartilhar o controle em vez de apenas obedecer um sócio que adora tomar decisões políticas.

De casa - A Guararapes, dona da Riachuelo, vai lançar R$ 150 milhões em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários). Os papeis serão lastreados em lojas que foram alugadas pela Guararapes para a Riachuelo.

Bê-á-bá - A Bahema Participações pretende adquirir escolas de ensino básico e, para tanto, assinou contratos de confidencialidade com algumas candidatas.

Rolagem - O conselho de administração da Duke Energy (SA:GEPA4) a autorizou a captar até R$ 160 milhões por meio da emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações. O dinheiro será usado para quitar debêntures anteriores.

Crise tipo exportação - A Syzygy Capital Management, controlada pela gestora Aurelius, possui títulos da Oi Brasil Holdings Coöperatief, propriedade da Oi e sediada na Holanda. Agora, a Syzygy pediu à Justiça holandesa que inicie a recuperação judicial da subsidiária da Oi. Pela lei daquele país, se isso ocorrer, a Justiça designará um administrador judicial para a empresa.

Vai longe - O primeiro pacote de concessões em logística do governo Temer, a ser anunciado no mês que vem, deverá incluir a renovação do contrato da malha ferroviária paulista da Rumo (ex-ALL), cuja concessão vence em 2028, segundo a Reuters. A renovação deve envolver investimentos de cerca de R$ 5 bilhões de reais, com a prorrogação da concessão por um prazo que pode chegar a 30 anos.

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Por bem ou por mal - Acionistas que representam 52% do capital da Estácio Participações (SA:ESTC3) apoiam a venda da empresa privada de ensino superior para a Kroton Educacional (SA:KROT3). A Kroton cogita fazer uma oferta hostil se necessário.

Mina de dinheiro - O Ministério de Minas e Energia apresentou um estudo que diz que que as participações da estatal Eletrobras (SA:ELET3) em 174 Sociedades de Propósito Específico (SPEs) valeriam cerca de R$ 20 bilhões.

Vem pra caixa - A Caixa Seguridade, que reúne as participações da Caixa Econômica Federal em seguros e previdência, anunciou que seu conselho de administração nomeou Raphael Rezende Neto como novo diretor-presidente da companhia.

Maior - O Banco ABC (SA:ABCB4) Brasil anunciou um aumento de capital de R$ 78,7 milhões, por meio da subscrição privada de ações.

Boas compras - Os acionistas da gestora de shopping centers Multiplan (SA:MULT3) receberão R$ 95 milhões na forma de juros sobre capital próprio. O valor é bruto e será paga até 31 de maio de 2017. O cálculo das partes será feito com base na posição de cada acionista em 30 de junho.

Para comentar mais tarde

Brexit: quais são os próximos passos do divórcio europeu? As comparações entre a saída do Reino Unido da União Europeia com um divórcio de um casal parecem cada vez mais certeiras. Afinal, após a última noite sob o mesmo teto, agora ambos lados precisam parar de brigar e tocar a vida cada um ao seu modo. Isso, segundo os economistas, pode levar mais alguns meses ou até anos. Leia mais na reportagem de Gustavo Kahil, de O Financista.

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