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Futuros dos EUA em baixa; mercados assimilam geopolítica e resultados

Publicado 18.04.2017, 08:12
Atualizado 18.04.2017, 08:12
© Reuters.  Futuros de Wall Street em baixa em meio a cautela com tensões geopolíticas

© Reuters. Futuros de Wall Street em baixa em meio a cautela com tensões geopolíticas

Investing.com – Os futuros de Wall Street apontavam para uma abertura em baixa nesta terça-feira, já que investidores permanecem cautelosos com tensões geopolíticas contínuas envolvendo a Coreia do Norte e também com os desdobramentos das eleições na Europa, tudo isso enquanto aguardam uma semana cheia de resultados corporativos.

O índice blue chip futuros do Dow perdia 26 pontos, ou 0,13%, às 7h10 em horário local (8h10 em horário de Brasília), os futuros do S&P 500 caíam 6 pontos, ou 0,28%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha queda de 16 pontos ou 0,29%.

A tensão envolvendo a Coreia do Norte subiu durante a semana passada, já que Donald Trump, presidente norte-americano, assumiu uma linha retórica mais dura com Pyongyang, reduzindo a demanda já que o sentimento de aversão ao risco tomou espaço.

A visita de Mike Pence, vice-presidente norte-americano, resultou na promessa de ambos os países estabelecerem uma forte aliança e cooperarem com a China para frear a Coreia do Norte, que prometeu conduzir mais testes após o malsucedido lançamento de um míssil no domingo.

Pence alertou a Coreia do Norte nesta segunda-feira que os recentes ataques militares norte-americanos na Síria e no Afeganistão mostraram que as decisões do Presidente Donald Trump não devem ser questionadas.

A agitação política na Europa também se refletiu nos mercados do mundo, já que Theresa May, primeira-ministra britânica, surpreendeu os investidores ao anunciar nesta terça-feira que ela está convocando eleições gerais para 8 de junho.

A libra se fortaleceu após o anúncio, já que as especulações de que May pudesse anunciar sua demissão do cargo deixaram de existir. O par GBP/USD caminha para a máxima em três meses.

Do outro lado do Canal da Mancha, preocupações persistentes com as eleições presidenciais francesas no dia 23 de abril se somaram ao desejo dos investidores de evitarem riscos.

Conforme se aproxima o primeiro turno, poucos pontos percentuais separam os quatro principais candidatos. Os mercados se concentram nos candidatos de extrema-direita e extrema esquerda, Marine Le Pen e Jean-Luc Mélenchon, respectivamente, já que ambos prometem reavaliar as relações da França com a União Europeia.

As pesquisas apontam que a eleição terá um segundo turno em 7 de maio, no qual a segunda maior economia da zona do euro escolherá entre os dois candidatos mais votados no primeiro turno.

A maior parte das projeções são de vitória de Emmanuel Macron, candidato centrista, mas resultados surpreendentes tanto no plebiscito do Brexit no Reino Unido e nas eleições presidenciais norte-americanas deixam os marcados apreensivos.

O rendimento do título França a 10 anos subiu nesta terça-feira, aumentando o spread com relação ao título de referência Alemanha a 10 anos, já que os investidores mostram nervosismo na preparação para as eleições.

Voltando aos EUA, dados sobre construção de novas casas e licenças para contrução em março, bem como sobre produção industrial, estão previstos para serem divulgados ainda durante o dia.

O Federal Reserve de Atlanta e o Federal Reserve de Nova York rebaixaram, nesta segunda-feira, suas perspectivas de crescimento econômico dos EUA no primeiro trimestre devido aos dados frustrante de vendas no varejo e preços ao consumidor em março.

Neste contexto, o Fundo Monetário Internacional (FMI) também deve apresentar projeções atualizadas para a economia mundial às 10h (horário de Brasília) desta terça-feira.

Com relação a notícias de empresas, mercados se concentram em uma enxurrada de resultados de primeira linha nesta terça-feira.

Ações do Bank of America (NYSE:BAC) subiam 1,1% nas negociações antes do pregão após o banco blue chip superar expectativas tanto quanto a vendas como quanto a lucros.

O UnitedHealth Group (NYSE:UNH) teve ganhos de 2% e superou as projeções.

Já no lado negativo, a Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) recuava 1% após o conglomerado perder receita.

O Goldman Sachs (NYSE:GS) ainda estava na pauta da divulgação antes da abertura, ao passo que IBM (NYSE:IBM) and Yahoo (NASDAQ:YHOO) estavam entre as empresas que devem divulgar resultados após o fechamento do mercado.

Enquanto isso preços do petróleo continuam a cair nesta terça-feira em operação de tomada de lucros desencadeada por relatório antes do feriado mostrando que a atividade de extração dos EUA continua a subir.

Na semana passada, a Baker Hughes, empresa fornecedora de serviços a campos petrolíferos, revelou que o número de sondas de extração ativas nos EUA aumentou em 11 para um total de 683. Foi a décima terceira semana consecutiva de aumento, que levou ao maior número de sondas em quase dois anos.

Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA caíam 0,74%, atingindo US$ 52,26 às 7h12 em horário local (8h12 em horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha queda de 0,85%, com o barril negociado a US$ 54,89.

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