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Lava Jato prende ex-gerente da Petrobras e ex-banqueiro por propina em compra de campo na África

Publicado 26.05.2017, 10:36
Atualizado 26.05.2017, 10:36
© Reuters. Funcionário pinta tanque de combustível da Petrobras em Brasília

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira um ex-gerente da área internacional da Petrobras (SA:PETR4) e um ex-banqueiro por suspeita de terem recebido ao menos 5,5 milhões de dólares em propina na negociação da estatal para comprar um campo de petróleo em Benin, na África, no mesmo esquema que resultou na condenação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.

Os dois presos nesta manhã, que foram detidos no Rio de Janeiro como parte da 41ª fase da operação Lava Jato, não foram identificados de imediato pela PF e o Ministério Público Federal (MPF).

As investigações apontaram que ambos estão entre os beneficiários de uma propina total de 10 milhões de dólares paga na compra pela Petrobras de um campo de petróleo em Benin por 34,5 milhões de dólares, em 2011.

Depois da prisão de Eduardo Cunha em outubro de 2016 pelo recebimento de pagamentos ilegais oriundos do mesmo esquema, o rastreamento internacional de recursos, com apoio do Ministério Público da Suíça, levou à identificação de outros beneficiários, o que resultou na nova fase da Lava Jato, de acordo com o MPF.

“A cooperação internacional continua sendo um marco da Lava Jato. Neste caso, foi essencial para rastrear pagamentos suspeitos no exterior. Na medida que os países cooperam mais, corruptos e corruptores encontrarão um ambiente mais hostil para esconder os crimes que cometem”, disse o procurador da República Orlando Martello em comunicado.

De acordo com a Polícia Federal, foram expedidos pela Justiça dois mandados de prisão e três de condução coercitiva, além de oito mandados de busca e apreensão, nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro e no Distrito Federal como parte da nova etapa da investigação.

© Reuters. Funcionário pinta tanque de combustível da Petrobras em Brasília

A operação recebeu o nome 'Poço Seco', em referência aos resultados negativos do investimento realizado pela Petrobras em Benin, acrescentou a PF. Na indústria de petrólo um poço seco é aquele que não produz petróleo.

(Por Pedro Fonseca)

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