Investing.com – O mercado futuro de Wall Street apontava para uma abertura estável nesta quinta-feira após o Dow ter quebrado a barreira dos 22.000 pontos na sessão anterior, enquanto investidores aguardavam a última grande onda de resultados e esperavam importantes dados ainda duranta a sessão.
O blue chip futuros do Dow caía 9 pontos, ou 0,04%, às 6h25 em horário local (7h25 em horário de Brasília), os futuros do S&P 500 recuavam 2 pontos, ou 0,08%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha alta de 2 pontos ou 0,08%.
Até a noite de quarta-feira, 350 empresas constituintes do S&P 500 tinham divulgado resultados com 72% delas superando o consenso com relação a lucros e 71% superando estimativas de vendas, conforme The Earnings Scout.
Nesse contexto, agentes de mercado ese preparavam nesta quinta-feira para relatórios de dezenas de empresas, o que pode ser uma das últimas grandes ondas de relatórios da temporada de resultados do segundo trimestre.
A Tesla (NASDAQ:TSLA) deveria ser uma das grandes mobilizadoras nesta quinta-feira, com ações subindo quase 7% nas negociações antes do pregão.
A fabricantes de carros elétricos divulgou, no final da quarta-feira, que as receitas trimestrais dobraram enquanto revelava mais de 1.800 reservas diárias do seu carro Model 3 e prevendo mais entregas do Model S no segundo semestre de 2017.
Ainda em observação antes da abertura, espera-se os resultados de Aetna (NYSE:AET), Yum Brands (NYSE:YUM), Kellogg (NYSE:K), Hyatt Hotels (NYSE:H), Teva (NYSE:TEVA), Allergan (NYSE:AGN), Clorox (NYSE:CLX), Sotheby’s (NYSE:BID), Grubhub (NYSE:GRUB), e Chesapeake Energy (NYSE:CHK).
Kraft Heinz (NASDAQ:KHC), Viacom (NASDAQ:VIA), Activision Blizzard (NASDAQ:ATVI), Universal Display (NASDAQ:OLED), GoPro (NASDAQ:GPRO), Weight Watchers (NYSE:WTW) e Shake Shack (NYSE:SHAK) divulgarão seus números após o fechamento.
Com relação à economia, investidores pareciam estar em pausa antes do relatório mensal de empregos previsto para sexta-feira, que deverá ser observado atentamente para avaliar como os desdobramentos no mercado de trabalho dos EUA, particularmente em relação à inflação dos salários, terão impacto na perspectiva de política monetária do Federal Reserve.
O calendário econômico desta quinta-feira também terá importantes dados com a publicação dos pedidos semanais de seguro-desemprego às 09h30 (horário de Brasília), seguidos pelo estudo do ISM sobre o setor não industrial em julho e as encomendas à indústria em junho às 11h00.
Do outro lado do Atlântico, agentes de mercado estão atentos à política monetária do Reino Unido.
O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) anunciará sua decisão sobre a taxa de juros às 08h00 (horário de Brasília) e também publicará seu relatório trimestral de inflação ao mesmo tempo.
Mark Carney, dirigente do BoE, participará de uma entrevista coletiva pouco depois do anúncio.
Dados econômicos fracos desde a reunião do banco central britânico em junho combinados à profunda incerteza quanto ao impacto do Brexit parecem sugerir que o BoE provavelmente manterá as taxas de juros em seus atuais níveis recordes mínimos.
O principal foco provavelmente será saber se Andy Haldane se juntará aos dois membros do Comitê de Política Monetária do BoE que pediram aumento da taxa de juros, embora se espere amplamente que os outros cinco membros mantenham a política monetária inalterada.
Embora alguns especialistas indicam alguma incerteza em torno da decisão final de Haldane, o consenso prevê que o resultado provavelmente será de seis votos favoráveis a não realizar mudanças com outros dois, Ian McCafferty and Michael Saunders, repetindo o apelo por aumento na taxa de juros.
Enquanto se espera o anúncio, a libra subia um pouco frente ao dólar, recuando de 1,3266, máxima de 11 meses atingida no início da quinta-feira após uma leitura positiva da atividade do setor de serviços do Reino Unido.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, estava pouco alterado em 92,82 no início do pregão após ter chegado à mínima de 92,39 na sessão anterior, o nível mais fraco em 15 meses.
Enquanto isso, preços do petróleo estavam mais altos nesta quinta-feira já que investidores viram os dados semanais dos estoques norte-americanos de petróleo bruto e produtos refinados como positivos.
Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA ganhavam 0,42%, atingindo US$ 49,80 às 6h29 em horário local (8h29 em horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha aumento de 0,46%, com o barril negociado a US$ 52,60.