Investing.com - O mercado de Wall Street operou em queda nesta segunda, com o Presidente Donald Trump repetindo suas promessas de campanha e com os investidores observando alguns relatórios de resultados em um dia calmo no pregão.
Às 14h15, no horário de Brasília, o Dow Jones caía 67 pontos, ou 0,34%, o S&P 500 recuava 10 pontos, ou 0,44%, enquanto o Nasdaq Composite, dos gigantes da tecnologia, registrava queda de 22 pontos, ou 0,39%.
Na manhã desta segunda, Trump se reuniu com executivos da Johnson & Johnson (NYSE:JNJ), Lockheed Martin (NYSE:LMT), Tesla (NASDAQ:TSLA), Under Armour Inc A (NYSE:UAA) e de outras empresas para afirmar que os fabricantes terão aprovação rápida para produzir nos EUA, mas enfrentarão enormes tributos de fronteira se decidirem fabricar em outro lugar.
O presidente também repetiu as promessas de enormes cortes de tributos para a classe média e para empresas, e afirmou que achava que sua administração poderia acabar com 75% das regulamentações.
Trump também estava para assinar ordens executivas para dar início ao processo de renegociação de acordos comerciais.
Uma reunião com a imprensa estava marcada para 16h30, no horário de Brasília, no intuito de esclarecer alguns fatos sobre seus planos iniciais.
Em uma sessão sem dados econômicos importantes, os investidores focaram nos relatórios de resultados. A McDonald’s (NYSE:MCD) registrou queda de 0,74%, apesar de ter superado as expectativas no faturamento e nos resultados.
A Halliburton (NYSE:HAL) também decepcionou, e as ações caíram 3%, com a provedora de serviços da área do petróleo não conseguindo atingir as estimativas de receita e afirmar que “o ciclo de queda global continua influenciando”.
A Qualcomm (NASDAQ:QCOM) despencou 14% com vários analistas rebaixando a empresa citando inúmeros processos judiciais contra ela.
Pelo lado positivo, a Kate Spade(NYSE:KATE) subiu 4% em um relatório da Bloomberg afirmando que a Coach e a Michael Kors estão estudando a possibilidade de uma aquisição hostil da fabricante de roupas.
A Yahoo (NASDAQ:YHOO) também ficará em foco, já que divulgará seu relatório de resultados após o encerramento da sessão.
Enquanto isso, os preços do petróleo recuaram nesta segunda, com expectativas de aumento da produção dos EUA influenciando o mercado.
A prestadora de serviços da área petrolífera Baker Hughes afirmou, na sexta, que o número de plataformas extraindo petróleo nos EUA aumentou em 29 na semana passada, chegando a 551, o maior aumento semanal desde que a recuperação dos números de plataformas começou em junho e o nível mais alto dos últimos 14 meses.
O petróleo bruto americano futuro apresentou queda de 0,79%, sendo negociado a US$ 52,80, às 14h16, no horário de Brasília, enquanto que o barril de Brent operou em queda de 0,40%, atingindo US$ 55,27.