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Resumo das principais notícias da semana

Publicado 18.12.2015, 18:28
Atualizado 18.12.2015, 18:28
© Reuters.  Resumo das principais notícias da semana

Investing.com - A Fitch rebaixou o Brasil e foi a segunda agência a retirar o grau de investimento, seguindo a Standard & Poor’s. O país ainda detém o selo de bom pagador da Moody’s, cujo processo de revisão da nota brasileira está em curso.

O rebaixamento nesta semana considerou a perspectiva aumento da dívida brasileira, assim como a recessão mais grave do que se havia previsto. Na sequência da revisão na nota da dívida soberana, empresas e bancos brasileiros também foram rebaixados.

EUA. O FED finalmente elevou a taxa básica de juros dos Estados Unidos em 0,25 pp, para 0,5%. É primeira vez desde 2006 que o banco faz o movimento de alta e justificou a decisão dizendo que a economia norte-americana está retomando o crescimento com pilares sólidos e que a subida das taxas ocorrerá lentamente. As bolsas mundiais reagiram de forma positiva.

Política

Apesar das notícias externas e do rebaixamento, o Ibovespa seguiu os problemas internos. Seguindo o enfraquecimento ou fortalecimento do Planalto, a bolsa oscilou, mas fechou a semana com baixa de 2,99%, aos 43.910 pontos.

Levy. Na sexta-feira, a bolsa caiu 2,98% dando como certa a saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, informação confirmada pelo Planalto após o fechamento do mercado. A presidente Dilma Rousseff indicou para o cargo o ex-ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, com quem tem mais afinidade ideológica. A avaliação negativa da presidente bateu novo recorde e 70% da população rejeita seu governo, de acordo com o Ibope.

Impeachment. Também puxou a bolsa para baixo, houve a decisão do STF em acatar as posições do governo e determinar que o processo de impeachment retorne à estaca zero. A corte votou que a comissão deve ser eleita com chapa única, em voto secreto e que o Senado tem que receber, por maioria simples, a decisão da Câmara antes de afastar a presidente.

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Eduardo Cunha. A decisão enfraqueceu o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que essa semana passou por outras três derrotas. O procurador-geral da União (PRG), Rodrigo Janot, deu entrada no STF com o pedido de afastamento de Cunha do cargo de deputado federal e da presidência da Casa. O pedido ocorreu após busca e apreensão da Polícia Federal na casa do deputado, em operação que também atingiu dois ministros e políticos do PMDB. O partido voltou ao comando governista na Câmara, com o retorno de Leonardo Picciani à liderança.

Orçamento. O Congresso aprovou o orçamento para 2016, que reduziu a meta de superávit primário para 0,5% do PIB, contra os 0,7% defendidos por Levy.

Sangue Negro. A PF também deflagrou a operação Sangue Negro para investigar esquema de propina na Petrobras (SA:PETR4) desde 1997.

Mensalão Mineiro. A Justiça de Minas Gerais condenou o tucano Eduardo Azeredo a 20 anos em julgamento do caso que se tornou conhecido como Mensalão Mineiro ou Mensalão Tucano, enquanto o político filiado ao PSDB foi governador do estado.

Economia

BTG Pactual (SA:BBTG11). O banco seguiu seu movimento de venda de ativos para aumentar sua liquidez. As units foram negociadas em forte alta com a notícia do relaxamento da prisão do ex-CEO, André Esteves, que vai para prisão domiciliar. O BBTG11 subiu 17,82% na semana, primeira alta em quatro semanas.

Petrobras. A produção da petroleira caiu 1,4% em novembro e se afastou da meta de produção anual. O cenário adverso do mercado, com dólar alto e barril em baixa, fará com que a companhia acelere os desinvestimentos em 2016. A Petrobras (SA:PETR4) também não fechou o acordo com a Braskem (SA:BRKM5) para o fornecimento de nafta.

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Vale. As ações da minerador (SA:VALE5) subiram 8,65% na semana, interrompendo sequência de 9 semanas de queda após o desastre do rompimento da barragem de lama em Minas Gerais. A empresa também anunciou apoio financeiro para escoamento de carvão na África.

Dólar. A moeda norte-americana fechou a semana a R$ 3,9737, alta de 2,6% seguindo o aumento das incertezas políticas e econômicas.

Educação. A DeVry comprou 96,4% do Grupo Ibmec, avaliando a empresa em cerca de R$ 700 milhões. A escola de idioma Wise Up e You Move saiu das mãos da Somos Educação para o empresário Flávio Augusto da Silva, ex-proprietário das empresas. A operação envolveu R$ 398 milhões.

Magazine Luiza (SA:MGLU3). A varejista recebeu aporte de R$ 300 milhões em acordo para renovar por 10 anos o acordo como BNP Paribas (PA:BNPP) Cardif para joint venture de garantia estendida Luizaseg. As ações chegaram a subir quase 30% na terça-feira e fecharam a semana com valorização de 30,76%.

4G. O governo promoveu um leilão de frequências que arrecadou R$ 762,6 milhões. A Nextel levou por R$ 455 milhões faixa para 4G em São Paulo e a Vivo pagou R$ 185,45 milhões para mais banda 4G.

WhatsApp. Nesta semana, por decisão da Justiça de São Paulo, o aplicativo ficou suspenso no Brasil. Uma liminar autorizou a retomada do serviço após mais de 12h de interrupção.

Indicadores

Aéreas. A demanda por voos caiu 7,9% em novembro frente a igual mês do ano passado.

Varejo. O resultado do varejo surpreendeu e veio positivo em 0,6% em outubro.

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Desemprego. O Caged divulgou o fechamento de 130,6 mil vagas em novembro. O IBGE calculou em 7,5% o desemprego, com redução da renda.

Inflação. O IPCA-15 acelerou e está em quase 11% no ano. O IGP-M desacelerou para 0,5% na primeira prévia de dezembro. O IPC- Fipe subiu 0,97% na segunda quadrissemana. O IPG-10 caiu para 0,81%. O IPC-S reduziu para 1,06%.

IBC-BR. O índice calculado pelo Banco Central apontou queda de 0,63% na atividade econômica do país em outubro.

TJLP. O governo elevou de 7% para 7,5% a taxa de juros de longo prazo.

México. Na sequência do FED, o México elevou de 3% para 3,25% sua taxa básica de juros.

China e Índia. A China desacelera e prevê crescer 6,8% em 2016, menor patamar em décadas. A Índia também reviu para baixo sua expectativa de crescimento de 7,5% para 7%.

PIB Peru. O país cresceu 3,01% no terceiro trimestre, contra expectativa de 3,2%.

Commodities

Petróleo. A commodity segue se desvalorizando e perdeu 2,5% na semana, sendo cotado abaixo de US$ 35/b, próximos a baixa dos últimos sete anos. Na semana, a forte alta dos estoques norte-americanos e a valorização do dólar reduziram a cotação do barril.

Gás. O energético está nas mínimas desde 2002, com a expectativa de um verão ameno no Hemisfério Norte.

Aço. Os Estados Unidos decidiram sobretaxar em até 227% os aços laminados a frio do Brasil e de outros países.

Mundial

Peso argentino. Com a decisão do novo governo em retirar as barreiras ao mercado cambial, o peso desvalorizou 34% na semana.

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