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Resumo: Ibovespa avança pela segunda semana consecutiva com commodites

Publicado 06.01.2017, 18:54
Atualizado 06.01.2017, 18:54
© Reuters.  Resumo: Ibovespa avança pela segunda semana consecutiva com commodites

A Bolsa de São Paulo registrou a segunda semana consecutiva de alta, aproveitando os dias de baixo volume no final do ano e no início de 2017 para avançar novamente sobre os 62 mil pontos.

O Índice Bovespa superou na quinta-feira a marca pela primeira vez desde novembro, mostrando força para deixar para trás, ao menos temporariamente, o pessimismo que levou o índice para os 56 mil pontos em meados de dezembro.

A alta é sustentada pela valorização das commodities no mercado internacional e com o otimismo externo após bons dados vindos da Europa e da China. Nos EUA, a dubiedade dos dados mais fracos da economia, contudo, estimula as apostas em ativos com maior risco embutido - como as bolsas emergentes -, pois põe mais dúvidas sobre o real ritmo de alta de juros que será empregado pelo Federal Reserve.

Os diretores do banco afirmaram em ata da reunião de dezembro divulgada nesta semana ver maior risco de inflação nos EUA comandados por Donald Trump. Apesar da posse ser daqui a apenas duas semanas, o plano econômico do novo presidente ainda não foi detalhado publicamente.

O mercado aposta em duas altas neste ano, contrariando as perspectivas do próprio Fed que aponta para três elevações. A expectativa é que o programa com maior gasto público e corte de impostos em uma economia próxima ao pleno emprego provoque uma inflação acima da meta do banco central.

Outro destaque internacional foi o Bitcoin que atingiu o maior valor em três anos e se aproximou do recorde histórico antes de desabar na quinta-feira e sexta-feira. A volatilidade da moeda se intensificou com a forte demanda vindo da China e Índia.

No Brasil, a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados promete dar dor de cabeça para o presidente Michel Temer com a divisão da base. O governo precisa manter o controle sobre a casa para garantir a aprovação de medidas controversas, mas tidas como prioritárias, como a Reforma da Previdência. O atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em plena campanha pela reeleição, se apresenta como nome mais confiável e aposta na aprovação do tema ainda neste semestre.

Os massacres em presídios também desgastam o presidente em meio à críticas sobre a decisão inicial de não se pronunciar sobre o caso, seguida por uso infeliz da palavra “acidente” para se referir ao caso. O ministro da Justiça, Alexandre Moraes, é pressionado e tem empurrado a culpa dos casos para as administrações estaduais.

O dólar seguiu a trajetória de queda vista nas últimas semanas e fechou a semana a R$ 3,22, após encerrar na quinta-feira abaixo dos R$ 3,20.

Destaques da Bolsa

A Petrobras (SA:PETR4) reajustou o diesel em 6,1% nesta semana e surpreendeu os analistas ao manter o preço da gasolina inalterado. A decisão põe dúvida sobre a metodologia de cálculo do valor dos combustíveis dada a valorização do petróleo no último mês e a proximidade com a reunião do Copom. A empresa devolveu o campo de Pirarucá para ANP por falta de viabilidade econômica. Ainda no noticiário, a companhia concluiu a venda da subsidiária chilena e buscou retomar as negociações sobre acordo coletivo com os trabalhadores. O papel preferencial subiu 5% na semana.

A BRF (SA:BRFS3) busca levantar US$ 1,5 bilhão com o IPO de sua área dedicada à venda de produtos Halal, destinada ao público muçulmano. Na sexta-feira, a ação cedeu com a notícia de aumento das taxas de importação da Arábia Saudita. A ação cedeu 4%.

As siderúrgicas foram os destaques da semana com ganhos de 9% na Usiminas (SA:USIM5), 8% em Gerdau (SA:GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) e de 4% na CSN (SA:CSNA3), em meio à alta dos preços do aço no mercado chinês e o reajuste para o mercado interno.

A Renova negou ter concluído a venda de parques eólicos à AES Brasil.

A Hypermarcas (SA:HYPE3) retirou do mercado 119 medicamentos por falha em pesagem no processo industrial.

A Braskem (SA:BRKM5) alcançou sua máxima histórica na sequência da aprovação dos acordos de leniência com autoridades internacionais. Santander (SA:SANB11) e Cetip (SA:CTIP3) também bateram seus recordes.

A Anatel aprovou a participação do Société Mondiale no conselho da Oi (SA:OIBR4).

A Petrorio adquiriu a parte da Brasoil em ativos em Manati.

A Eletrobras (SA:ELET3) contratou a PwC, Recovey e a ceres para prestar consultorias sobre a privatização de ativos. A Eletrosul estaria negociando a venda de linhas de transmissão para a Shanghai Electric

Commodities

Petróleo. O barril alcançou nova máxima de 18 meses com o início do acordo de corte de produção dos países exportadores e a Opep. Os países têm anunciado ajuste na extração.

Soja. FCStone eleva previsão de soja para o Brasil e pesquisa aponta para safra de 103,5 milhões de t.

Minério. A commodity recuou no fim da semana, mas se mantém próxima dos US$ 80/t para a entrega imediata no porto de Qingdao, na China.

Açúcar. Cepea prevê manutenção de preços altos ao logo de 2017.

Indicadores

Inflação. O IGP-Di fechou o ano em 7,18%, enquanto o IPC-Fipe subiu em dezembro e fechou 2016 a 6,54% e o IPC-S foi de 6,12%.

Produção industrial. O setor voltou a decepcionar e subiu abaixo do previsto em dezembro, marcando o 33º mês consecutivo de queda,

Produção de veículos. A Anfavea informou queda de 7,1% na produção em dezembro ante novembro.

Balança comercial. 2016 fechou com recorde de superávit de US$ 47,7 bilhões.

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