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Tabela de frete eleva preço de alimentos e pode reduzir produção, dizem associações

Publicado 22.07.2018, 17:56
Atualizado 22.07.2018, 18:10
© Reuters.  Tabela de frete eleva preço de alimentos e pode reduzir produção, dizem associações

SÃO PAULO (Reuters) - O tabelamento do frete rodoviário instituído pelo governo brasileiro para atender caminhoneiros após a histórica paralisação de maio já está impactando os preços dos alimentos, que ficarão ainda mais caros, caso a medida não seja revista, afirmaram associações do setor do agronegócio e de transporte em nota neste domingo.

Aqueles que precisam contratar frete estão impedidos de negociar preços, o que eleva custos de toda a cadeia produtiva, dos fertilizante, grãos e carnes, na medida em que os insumos ficam mais caros, segundo nota publicada pela Abiove, Acebra, Anec, Anut e Aprosoja.

As associações ainda alertam para o risco de redução da produção de alimentos nas áreas mais distantes dos grandes centros, o que terá um efeito também sofre a oferta e nas cotações dos produtos.

"Outros produtos também ficarão mais caros, como a gasolina e o diesel. O aumento dos preços dos combustíveis impactará os custos de produtos... Ou seja, teremos mais inflação", afirmaram as entidades, que dizem que "empregos" serão perdidos.

O Congresso aprovou no início do mês medida provisória assinada pelo presidente Michel Temer que cria política de preços mínimos para frete rodoviário. Para virar lei, a medida precisa de sanção de Temer.

As entidades lembram que o "Brasil já teve experiências trágicas com controle de preços e da livre competição pelo governo", e destacaram que o Executivo e o Legislativo fracassaram em evitar que o país recaísse nessas mesmas práticas.

"Cabe agora ao Judiciário evitar esse retrocesso", pedem.

O caso está em debate no Supremo Tribunal Federal. O ministro Luiz Fux deverá retomar a discussão do assunto em meados de agosto.

Associações da indústria, como a CNI, entraram com ação na Justiça pedindo a inconstitucionalidade da tabela.

(Por Roberto Samora)

Últimos comentários

Isso é bom para estes gordos emagrecerem. Brasileiro ta comendo igual a um boi, tem que aumentar o preço para eles comerem menos. Essa gordura tem impacto no gasto com a saúde.
Toda vez que o governo se intromete no mercado coisa boa não dá. O Brasil precisa aprender a natureza do livre mercado, se há problemas nos transportes decorrente do excesso de oferta de caminhões para o serviço, não há o que fazer além de deixar o mercado se regular, é obvio que alguns sairão perdendo, mas vão encontrar outros serviços.
oque mudou nisso que somente o imposto subiu ,somente o governo esta ganhando com isso pois o combinado com o motorista os dois combina e o imposto do manifesto e do frete minimo  ...então isso nunca vai dar certo
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