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Dólar cai e volta a R$3,07 após Fed não reforçar alta de juros em breve

Publicado 22.02.2017, 18:11
Atualizado 22.02.2017, 18:11
© Reuters.  Dólar cai e volta a R$3,07 após Fed não reforçar alta de juros em breve

© Reuters. Dólar cai e volta a R$3,07 após Fed não reforçar alta de juros em breve

Por Claudia Violante

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou esta quarta-feira em queda e de volta ao nível de 3,07 reais, depois de o Federal Reserve, banco central norte-americano, não endossar apostas mais fortes de aumento de juros em breve na maior economia do mundo.

O dólar recuou 0,65 por cento, a 3,0705 reais na venda, depois de fechar com leves variações nos dois pregões passados.

Na mínima do dia, a moeda norte-americana marcou 3,0660 reais. O dólar futuro caía quase 1 por cento no final da tarde.

"O mercado entendeu que o aumento de juros sinalizado pelo Fed não deve ser março (próximo econtro do Fed)", afirmou o diretor de operações da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer.

Muitos membros do Fed disseram que pode ser apropriado aumentar os juros novamente "em breve", caso os dados de emprego e inflação estejam alinhados com as expectativas, mostrou a ata da mais recente reunião do Fed divulgada no final da tarde.

Entre os membros com direito a voto, no entanto, havia muito menos urgência de aumentar as taxas, com vários vendo apenas "risco modesto" de que a inflação aumentaria significativamente e que o Fed "provavelmente teria tempo suficiente" para responder se surgissem pressões sobre os preços.

Logo após a divulgação, o dólar passou a cair ante uma cesta de moedas e ante divisas como o peso mexicano.

Juros elevados nos Estados Unidos têm potencial para atrair recursos aplicados em outras praças, como a brasileira.

Internamente, operadores continuaram afirmando que a tendência para o dólar no Brasil seguia de baixa, diante da expectativa de entrada de recursos externos devido às recentes emissões feitas por empresas e de aprovação no Congresso Nacional da nova rodada de regularização de recursos brasileiros no exterior, conhecida como repatriação.

"No pano de fundo, a perspectiva de fluxo positivo para o Brasil, em meio ao cenário de queda dos juros e na esteira do projeto sobre a repatriação de recursos mantidos no exterior, continua influenciando os negócios", citou a assessoria de investimentos Criteria Invest em relatório.

O projeto de repatriação só será votado no Senado depois do Carnaval.

O Banco Central vendeu o lote integral de 6 mil swaps tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares--, ou 300 milhões de dólares. Desta forma, continuou indicando que fará apenas rolagem parcial desse vencimento, faltando 4,854 bilhões de dólares do total.

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