Investing.com - O dólar caía frente a uma cesta de moedas nesta segunda-feira, tendo registrado seu maior ganho semanal em um mês na semana passada, já que investidores voltavam suas atenções para os números das vendas de varejo dos EUA em junho, ainda durante a sessão.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava 0,15% para 94,30 às 07h27. O índice subiu 0,7% na semana passada, seu maior ganho percentual semanal desde meados de junho.
A demanda pelo dólar permanecia sustentada, já que o risco de uma nova escalada no conflito comercial e dados econômicos suaves da China mantinham investidores cautelosos.
Dados divulgados durante a noite mostraram que a economia da China desacelerou de forma alinhada às expectativas no segundo trimestre, indicando que a disputa comercial com os EUA pode estar agindo como um obstáculo ao crescimento.
O PIB chinês subiu a uma taxa anual de 6,7% nos três meses até junho, ante 6,8% no primeiro trimestre.
Também na segunda-feira, a China informou que registrou uma queixa junto à Organização Mundial do Comércio sobre uma ameaça dos EUA de impor tarifas de 10% sobre US$ 200 bilhões em importações chinesas.
A medida aconteceu depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alarmou os líderes europeus no fim de semana ao declarar que a União Europeia é um "inimigo", dada a forma como negocia com os EUA.
O euro subia à máxima de uma semana frente ao dólar mais fraco, com o par EUR/USD avançando 0,2% para 1,1709.
O dólar estava pouco alterado frente ao iene, considerado porto seguro, com o par USD/JPY cotado a 112,38.
Os investidores aguardam os números das vendas de varejo de junho dos EUA ainda neste dia.
O Fundo Monetário Internacional também deverá divulgar seu último relatório econômico mundial na segunda-feira.
A libra esterlina subia, com o par GBP/USD avançando 0,21%, para 1,3263, já que investidores continuam a observar os desdobramentos do Brexit antes de mais votos no Parlamento do Reino Unido esta semana, com a primeira-ministra, Theresa May, enfrentando uma rebelião nos apoiadores de linha dura do Brexit.