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Petrobras eleva gasolina em 4,2%, maior alta em quase nove meses

Publicado 31.08.2017, 17:16
Atualizado 31.08.2017, 17:16
© Reuters. Refinaria da Petrobras em Paulinia

Por José Roberto Gomes

SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras (SA:PETR4) elevará em 4,2 por cento os preços da gasolina nas refinarias a partir de sexta-feira, na maior alta desde dezembro de 2016, em uma decisão que pode ter impacto na bomba e influênciar o consumo de etanol, se a estatal aumentar novamente os preços nos próximos dias.

Analistas avaliaram que, uma vez que a Petrobras tem aplicado altas e baixas recorrentes nos combustíveis, um reajuste tem anulado o outro, minimizando impactos eventualmente favoráveis para o etanol, concorrente direto do combustível fóssil.

O forte reajuste anunciado pela estatal nesta quinta-feira ocorre após a disparada nas cotações internacionais do produto em decorrência dos danos provocados pela tempestade tropical Harvey no Texas, coração da indústria de energia dos Estados Unidos.

A nova sistemática de reajustes da companhia, em vigor desde o início de julho e que prevê mudanças quase que diárias para os combustíveis, pressupõe que as cotações domésticas desses produtos não fiquem aquém das observadas no exterior.

Em nota divulgada na quarta-feira, a Petrobras informou "que os ajustes promovidos têm sido suficientes para garantir a aderência dos preços praticados pela companhia às volatilidades dos mercados de derivados e ao câmbio".

A alta anunciada nesta quinta-feira, a maior desde os 8,1 por cento de 5 de dezembro de 2016, contudo, tende a ter influência limitada sobre os preços do etanol, pelo menos por ora, segundo analistas ouvidos pela Reuters.

"Por enquanto me parece que os preços do etanol não estão reagindo a isso. Desde o início, os reajustes da Petrobras tendem a se neutralizar, com alta em um dia e queda no outro. Pode mexer só se essas altas fortes acontecerem durante vários dias", comentou Eduardo Sia, da trading Sucden.

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Para ele, o álcool vem ganhando competitividade mais por uma questão de "contexto de mercado", com os preços do açúcar em baixa, do que isoladamente pelos reajustes da Petrobras.

"A remuneração do etanol já tem estado mais favorável nas últimas semanas em alguns Estados."

Com efeito, na primeira metade de agosto o etanol mostrou certa atratividade para as usinas do centro-sul do Brasil, que direcionaram a maior parcela de cana para a fabricação do biocombustível em quatro quinzenas, segundo dados divulgados pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).

A Raízen Energia, joint venture entre Cosan (SA:CSAN3) e Shell, por exemplo, informou no início do mês que já via o biocombustível dando "melhores retornos", enquanto a Biosev (SA:BSEV3) anunciou mais cedo nesta semana estar alterando seu mix para favorecer o etanol.

Conforme o sócio-diretor da consultoria Canaplan, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, a alta da gasolina anunciada nesta quinta-feira tende mesmo a ter uma influência limitada no curto prazo sobre o álcool, mas é algo que deve ser comemorado.

"Pela lógica, a Petrobras tinha de aumentar o preço da gasolina, e isso é um resultado positivo da mudança. Há uma tendência de se beneficiar o produtor (de etanol) com essa política", disse.

Também presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Corrêa Carvalho avalia que a nova política da Petrobras traz previsibilidade ao mercado, ao contrário dos congelamentos de preços que vigoraram em anos anteriores e que impuseram perdas bilionárias às usinas e à própria Petrobras.

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