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Petróleo afunda quase 3% com aversão ao risco global após tarifas chinesas

Publicado 02.04.2018, 16:33
Atualizado 02.04.2018, 16:33
© Reuters.  Petróleo afunda quase 3% com aversão ao risco global após tarifas chinesas

© Reuters. Petróleo afunda quase 3% com aversão ao risco global após tarifas chinesas

Investing.com - Os preços do petróleo caíram quase 3% nesta segunda-feira em meio a um sentimento negativo com o aumento do temor de uma guerra comercial, o que fez os investidores fugirem de ativos mais arriscados.

Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato futuro do WTI para entrega em maio caiu 2,9%, para US$ 63,01 por barril, enquanto o Brent, em Londres, perdeu 2,38% e encerrou o dia a US$ 67,69 o barril.

O sentimento de aversão ao risco tomou conta dos mercados nesta segunda-feira, em um pregão de volumes reduzidos, após a China impor tarifas de até 25% sobre as importações de alimentos dos EUA, incluindo carne suína, frutas e vinho em resposta a ordem executiva de Trump de taxar produtos chineses.

Analistas alertaram que uma guerra comercial entre os EUA e a China reduziria o crescimento da demanda dos mercados emergentes, o que poderia desacelerar o requilíbrio no mercado de petróleo.

"A retaliação da China é preocupante para o mercado de energia", disse Michael Loewen, estrategista de commodities do Scotiabank em Toronto, Canadá. "Se uma guerra comercial ocorrer entre esses países e afetar o crescimento da demanda dos mercados emergentes, isso pode ser um grande problema".

Esse pessimismo ofuscou dados recentes que apontam para uma possível redução no ritmo de alta da produção dos EUA, depois de relatório semanal da Baker Hughes mostrar na sexta-feira que o número de sondas de exploração de petróleo em atividade nos EUA caiu 7 unidades, para 798.

Apesar da queda na contagem de sondas sob contrato, os investidores seguem preocupados que a crescente produção dos EUA superaria os esforços da Opep e de grandes exportadores para cortar o excesso de oferta de petróleo.

Em novembro de 2016, a Opep e outros produtores, incluindo a Rússia, concordaram em cortar a produção em cerca de 1,8 milhão de barris por dia (bpd) para reduzir os estoques globais para a média de cinco anos. Mas seus esforços foram de certa forma superados pelo aumento da produção não-Opep, liderados pelos EUA. O acordo foi renovado e estendido até o final deste ano.

O país aumentou a extração para o recorde de 10,43 milhões de barris por dia, segundo a agência de energia do país.

As expectativas dos investidores em relação a um aumento nos preços do petróleo, no entanto, permaneceram intactas, já que os dados de sexta-feira mostraram que os gestores financeiros aumentaram suas apostas otimistas sobre os preços do petróleo pela segunda semana consecutiva.

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