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Petróleo: panorama da semana de 19 a 23 de março

Publicado 18.03.2018, 10:22
Atualizado 18.03.2018, 10:22
© Reuters.  Cotação do petróleo sobe em meio a maiores tensões geopolíticas

Investing.com - A cotação do petróleo subiu muito na sexta-feira, com os contratos futuros de petróleo Brent fechando em seu nível mais alto em duas semanas, já que investidores se concentravam em riscos geopolíticos no Oriente Médio, ao passo que ganhos em mercados acionários dos EUA também impulsionavam os preços da commodity.

Contratos futuros com vencimento em abril do petróleo West Texas Intermediate (WTI), dos EUA, avançaram 1,88% e eram negociados a US$ 62,41 o barril no fechamento do pregão.

Além disso, o petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, avançou US$ 1,01, ou cerca de 1,55, para US$ 66,13 o barril. Foi o fechamento mais alto desde 28 de fevereiro.

Na semana, o petróleo WTI teve ganhos de 0,48% e o Brent subiu 1,1%.

A cotação do petróleo subiu em meio a especulações sobre o destino do acordo nuclear do Irã, que permitiu a Teerã impulsionar a produção de petróleo, após a demissão de Rex Tillerson, secretário de Estado dos EUA.

O ex-secretário de Estado era defensor do acordo, mas seu substituto Mike Pompeo compartilha há muito tempo a visão do presidente Donald Trump de que o acordo deveria ser rejeitado.

Comentários feitos na última quinta-feira pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, aumentaram as tensões geopolíticas após ele alertar que seu país tentaria desenvolver uma bomba nuclear caso o Irã faça isso.

A cotação do petróleo também mantinha sustentação após um relatório da Agência Internacional de Energia, divulgado na quinta-feira, ter mostrado que a oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo ficou moderada em fevereiro devido a uma redução na produção da Venezuela.

A agência também previu aumento na demanda global de petróleo neste ano.

Na última sexta-feira, a Baker Hughes, prestadora de serviços de petróleo, afirmou que o número de sondas de extração ativas nos EUA teve aumento de quatro e totalizou 800. Em um período de oito semanas, foi o sétimo aumento semanal.

Isso foi conhecido após dados divulgados na quarta-feira terem mostrado que os estoques de petróleo dos EUA tiveram aumento maior do que o esperado de 5 milhões de barris.

Analistas e investidores alertaram que a crescente produção de shale oil nos EUA poderiam afetar os esforços da Opep para controlar o excesso de oferta e dar sustentação aos preços.

A Opep e outros importantes produtores externos ao cartel petrolífero, incluindo a Rússia, reduziram a produção em 1,8 milhão de barris por dia desde o início do ano passado.

Na semana a seguir, participantes do mercado prestarão atenção nas mais recentes informações semanais sobre os estoques norte-americanos de petróleo bruto e produtos refinados na terça e na quarta-feira para avaliar a força da demanda do maior consumidor de petróleo do mundo e a rapidez com que seus níveis de produção irão continuar a subir.

Investidores de energia também irão continuar a monitorar o cenário político acompanhando os novos desdobramentos.

Antes da semana que está por vir, a Investing.com compilou uma lista com estes e outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Terça-feira

O Instituto Americano de Petróleo, grupo do setor petrolífero, deverá publicar seu relatório semanal sobre a oferta de petróleo nos EUA.

Quarta-feira

A Administração de Informação de Energia dos EUA deve divulgar seus dados semanais sobre estoques de petróleo e de gasolina

Quinta-feira

O governo norte-americano irá divulgar relatório semanal da oferta de gás natural em estoque.

Sexta-feira

A Baker Hughes divulgará seus dados semanais sobre a contagem de sondas de petróleo nos EUA.

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