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Dólar sobe 1% e se reaproxima de R$3,80, com correção e à espera de BC

Publicado 20.06.2018, 17:21
Atualizado 20.06.2018, 17:21
© Reuters. Notas de reais e dólares em foto ilustrativa

Por Claudia Violante

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar viveu um pregão de extremos nesta quarta-feira, ao fechar com alta de 1 por cento e se reaproximar do patamar de 3,80 reais com os investidores à espera de mais intervenções do Banco Central e depois de ter recuado 1 por cento mais cedo com alívio diante do exterior e cena política local.

O dólar avançou 1,03 por cento, a 3,7827 reais na venda, depois de ir a 3,7064 reais na mínima do dia e a 3,7880 reais na máxima. O dólar futuro subia cerca de 1 por cento no final da tarde.

"O mercado fez algumas compras, mas esperava que o Banco Central atuasse novamente. Ele colocou pouco swap hoje", disse o gerente de câmbio do grupo Ourominas, Mauriciano Cavalcante.

No começo da tarde, quando a queda do dólar já havia perdido força após investidores comprarem diante do baixo preço, o BC voltou a atuar no mercado, depois de ter ficado de fora na véspera, ao anunciar e vender integralmente a oferta de até 20 mil novos swaps cambiais, equivalentes à venda futura de dólares.

Esse foi o segundo leilão dessa semana com novos contratos, período em que o BC informou que injetaria o equivalente a 10 bilhões de dólares em swaps. Até agora, foram 2 bilhões de dólares.

A autoridade também já havia vendido a oferta integral de até 8.800 swaps para rolar os contratos que vencem em julho. Já rolou 6,160 bilhões de dólares do total de 8,762 bilhões de dólares e, se mantiver e vender esse volume diário até o final do mês, fará rolagem integral.

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Passado o leilão, no entanto, o dólar voltou a ganhar tração para acabar o dia em alta.

Mais cedo, o dólar foi negociada em queda diante de algum alívio com a cena política local. Levantamento do Instituto Paraná feito apenas no estado de São Paulo mostrou que o pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) seguia liderando, com 21,4 e 21,6 por cento das intenções de votos em cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa, seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), com 18,4 e 19,1 por cento nos mesmos cenários sem o petista.

Em pesquisa realizada em fevereiro passado pelo mesmo instituto, também ouvindo apenas eleitores paulistas, Bolsonaro tinha 23,4 e 23,5 por cento nesses cenários, com Alckmin com 22,1 e 23,2 por cento.

O mercado doméstico piorou nas últimas semanas após pesquisas eleitorais mostraram dificuldade dos candidatos que os investidores consideram como mais comprometidos com ajustes fiscais de ganhar tração na corrida presidencial.

Também pesou a greve dos caminhoneiros, em maio, que alimentou as preocupações com a deterioração do quadro fiscal do Brasil, com a redução do preço do diesel gerando impacto bilionário sobre as contas do governo.

O recuo do dólar ante o real pela manhã também foi influenciado pelo cenário externo, onde os mercados cambiais davam um respiro depois que a China sinalizou tolerância a uma moeda mais forte ao fixar um ponto médio diário mais forte do que o esperado. O dólar operava estável ante uma cesta de moedas e recuava frente a algumas divisas de países emergentes.

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Na véspera, o mercado internacional viveu movimento de aversão ao risco diante do recrudescimento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China após nova ameaça de mais tarifas comerciais pelo presidente norte-americano, Donald Trump, e retaliação de Pequim.

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