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Moedas - Dólar reduz perdas, mas permanece fraco após dados dos EUA

Publicado 20.04.2017, 09:41
Atualizado 20.04.2017, 09:41
© Reuters.  Dólar se descola de mínima da sessão, mas permanece em baixa

© Reuters. Dólar se descola de mínima da sessão, mas permanece em baixa

Investing.com - O dólar reduziu as perdas frente outras importantes moedas nesta quinta-feira, mas permanecia sob pressão após a divulgação de relatórios econômicos negativos e com as tensões geopolíticas ao redor do mundo que continuam a pesar.

O par EUR/USD subia 0,36% chegando a 1,0750, não muito longe de 1,0776, máxima de três semanas e meia atingida durante a noite.

O Departamento do Trabalho dos EUA afirmou que os pedidos iniciais de seguro-desemprego tiveram aumento de 10.000 para 244.000 na semana que se encerrou em 15 de abril, a partir do total da semana passada de 234.000. Analistas esperavam aumento nos pedidos de seguro-desemprego de 8.000 para 242.000 na semana passada.

Além disso, o Federal Reserve Bank da Filadélfia afirmou que seu índice da atividade industrial caiu para 22,0 este mês, a partir da leitura de março de 32,8. Analistas esperavam que o índice caísse para 25,0.

Enquanto isso, a percepção sobre o dólar permanecia vulnerável após Rex Tillerson, secretário de Estado norte-americano, afirmar nesta quarta-feira que os EUA procuravam maneiras de fazer pressão sobre a Coreia do Norte com relação a seu programa nuclear.

Os comentários surgiram após a imprensa estatal norte-coreana alertar os EUA sobre um "ataque preventivo superpoderoso", dizendo "não se metam conosco" conforme as tensões entre os dois países continuam a aumentar.

Por outro lado, Taro Aso, vice-primeiro-ministro do Japão e que trabalha em um recém-criado diálogo econômico bilateral com os EUA, afirmou nesta quarta-feira que o Japão tem menos espaço para ceder a Washington em relação a um acordo comercial bilateral.

Participantes do mercado também se concentram nas eleições presidenciais francesas, com o primeiro turno acontecendo neste domingo, 23 de abril.

Pesquisas recentes na França mostram que Emmanuel Macron, candidato centrista, ainda lidera a disputa, embora o resultado em relação à eleição de domingo esteja muito acirrado.

O par GBP/USD avançava 0,25% para 1,2807, não muito distante do pico de terça-feira de 1,2904.

A libra permanecia com sustentação após o parlamento britânico aprovar, nesta quarta-feira e com enorme vantagem de 522 votos contra 13, a proposta de Theresa May para eleições antecipadas, compondo o cenário que definirá os termos da saída do Reino Unido da União Europeia.

O par USD/JPY subia 0,16% para 109,03, ao passo que o par USD/CHF caía 0,28% e era negociado a 0,9954.

O dólar australiano e o dólar neozelandês estavam mais fortes, com o par AUD/USD em alta de 0,37%, negociado a 0,7526, e o par NZD/USD subindo 0,26% para 0,7022.

Nesta quinta-feira, o órgão oficial de estatísticas da Nova Zelândia (Statistics New Zealand) afirmou que o índice de preços ao consumidor subiu 1,0% no primeiro trimestre, superando expectativas de 0,8% de aumento e após um ganho de 0,4% nos três meses até dezembro.

No acumulado do ano, os preços ao consumidor avançaram 2,2% no último trimestre, superando expectativas de aumento de 2,0%.

Além disso, o par USD/CAD permanecia estável em 1,3485, após ter atingido 1,3495, máxima de cinco semanais, ainda no dia de hoje.

O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, tinha queda de 0,35% chegando a 99,35, seu nível mais baixo desde 28 de março.

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