Investing.com - O mercado futuro de Wall Street apontava para uma abertura estável nesta terça-feira, já que investidores aguardavam discurso de Janet Yellen, presidente do Federal Reserve, e dados sobre o consumidor norte-americano.
O índice blue chip futuros do Dow ganhava 4 pontos, ou 0,02%, às 06h48 em horário local (07h48 em horário de Brasília), os futuros do S&P 500 avançavam 1 ponto, ou 0,02%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 subia 8 pontos ou 0,13%.
Yellen possui discurso marcado na reunião anual da Associação Nacional para Economia Empresarial em Cleveland com o título "Inflação, Incertezas e Política Monetária" nesta terça-feira às 17h45 (horário de Brasília).
Embora o tópico normalmente chamaria a atenção, mais de uma semana se passou desde a entrevista coletiva de Yellen após a decisão.
Naquele momento, a dirigente do Fed minimizou o significado dos dados fracos do núcleo da inflação, já que o banco central definiu a data da redução de seu balanço patrimonial e sinalizou que mais um aumento dos juros neste ano permanece apropriado.
Na segunda-feira, William Dudley, presidente do Fed de Nova York e geralmente considerado muito alinhado com a maneira de pensar de Yellen, reiterou sua visão de que as taxas de juros continuarão a crescer gradualmente porque a economia está sólida e os fatores que reduzem a inflação estão "desaparecendo".
Entre outras aparições públicas de decisores, Charles Evans, presidente do Fed de Chicago, fará os comentários de abertura em um simpósio às 10h30 (horário de Brasília), Lael Brainard, dirigente do Fed, fará um discurso sobre disparidades no mercado de trabalho às 11h30, Raphael Bostic, dirigente do Fed de Atlanta, fará um discurso sobre política econômica e monetária às 13h30.
Ainda no calendário econômico, participantes do mercado assimilarão a leitura do Conference Board sobre a confiança do consumidor em setembro e um relatório sobre as vendas de imóveis novos em agosto, ambos com divulgação prevista para as 11h00 (horário de Brasília).
Enquanto isso, preços do petróleo perdiam terreno nesta terça-feira, já que investidores colhiam lucros após os ganhos de 20% em comparação às mínimas de junho, o que satisfaz a definição de mercado em alta, já que dados mostraram forte conformidade entre grandes produtores em relação ao acordo de cortes no abastecimento e também devido a negociações de uma possível extensão do acordo.
A ameaça da Turquia de interromper a operação de um grande oleoduto que transporta petróleo a partir da região do Curdistão do Iraque para o resto do mundo também dava sustentação aos preços.
Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA caíam 0,40%, atingindo US$ 52,01 às 06h49 em horário local (07h49 em horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha queda de 0,65%, com o barril negociado a US$ 58,05.
Além disso, bolsas de valores de todo o mundo tentavam se estabilizar nesta terça-feira, um dia após sofrerem pesadas perdas em meio à escalada de guerra de palavras entre a Coreia do Norte e os EUA.
Na Europa, as bolsas oscilavam entre ganhos e perdas nas negociações sem direção do meio da manhã.
Mais cedo, bolsas asiáticas fecharam de forma relativamente desigual, com referências em Tóquio e Seul fechando em baixa, ao passo que Xangai encerrou em alta.