WASHINGTON (Reuters) - A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, controlada por republicanos, deu a aprovação final nesta quarta-feira à maior reforma do código tributário dos EUA em 30 anos, enviando uma sólida lei de 1,5 trilhão de dólares para assinatura do presidente Donald Trump.
Ao selar a primeira grande vitória legislativa de Trump, republicanos superaram a oposição de democratas para aprovar uma lei que corta impostos para corporações e ricos, ao mesmo tempo em que deram um alívio fiscal misto e temporário à classe média.
A Câmara aprovou a medida, por 224 votos a 201, pela segunda vez em dois dias após um empecilho processual forçar uma nova votação nesta quarta-feira. O Senado aprovou o projeto por 51 a 48 votos nas primeiras horas desta quarta-feira.
Trump havia enfatizado um corte de impostos para americanos de classe média durante sua campanha em 2016. No início da reunião de gabinete na quarta-feira, ele disse que reduzir a taxa de impostos corporativos de 35 por cento a 21 por cento era "provavelmente o maior fator neste plano."
Trump planejou uma celebração relacionada à aprovação com parlamentares dos EUA na Casa Branca nesta tarde, mas não assinará a lei imediatamente. O momento exato da sanção ainda não estava claro.
Após Trump pedir repetidamente a Republicanos que levassem a lei para ele assinar antes do fim do ano, o assessor econômico da Casa Branca, Gary Cohn, disse que o momento de assinar a lei vai depender da possibilidade de suprimir cortes automáticos de gastos desencadeados pela nova legislação. Em caso positivo, o presidente assinará a lei antes do fim do ano, afirmou Cohn.
(Por David Morgan e Amanda Becker; reportagem adicional de Richard Cowan, Roberta Rampton, Gina Chon e Susan Heavey)