BRASÍLIA (Reuters) - A Comissão de Ética Pública da Presidência da República abriu nesta segunda-feira processo para investigar as acusações de que o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, pressionou o então ministro da Cultura, Marcelo Calero, pela liberação de um empreendimento imobiliário em Salvador.
Segundo o presidente do colegiado, Mauro Menezes, Geddel deverá ser notificado da decisão ainda nesta segunda e terá 10 dias para apresentar suas explicações. Calero acusou o ex-colega de ministério de pressioná-lo para que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) liberasse o empreendimento, no qual Geddel havia comprado um apartamento.
Mais cedo, o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, disse que o presidente Michel Temer decidiu manter Geddel no cargo, mas fontes disseram à Reuters que o ministro estará em observação.
(Reportagem de Lisandra Paraguassu)