A América Móvil (NYSE:AMX), uma das principais empresas de telecomunicações do México, reportou um aumento significativo em seu lucro líquido no terceiro trimestre, que mais que triplicou em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa atribuiu esse aumento à depreciação do peso mexicano, que valorizou seus ganhos no exterior, e à redução dos custos de financiamento.
O lucro líquido da empresa disparou 217% para 6,43 bilhões de pesos mexicanos, equivalente a aproximadamente 326,37 milhões de dólares. Esse valor foi substancialmente maior do que as expectativas dos analistas, que haviam previsto lucros líquidos de 1,11 bilhão de dólares a partir de receitas de 11,47 bilhões de dólares para o período de julho a setembro.
A receita da América Móvil, que está sob o controle da família do bilionário mexicano Carlos Slim, também experimentou crescimento, aumentando quase 10% em relação ao ano anterior, atingindo 223,46 bilhões de pesos ou cerca de 11,35 bilhões de dólares.
O desempenho financeiro da empresa se beneficiou não apenas do peso mais fraco, mas também da venda de algumas de suas torres. Até o final de setembro, o peso mexicano havia se depreciado mais de 13% em relação ao dólar americano em comparação com o ano anterior. No entanto, a empresa observou que o real brasileiro foi uma exceção a essa tendência, já que o peso não havia enfraquecido em relação a ele.
A América Móvil também reportou um aumento em seus lucros principais, conhecidos como lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), que subiram cerca de 12% para 89,42 bilhões de pesos. Quando os efeitos da taxa de câmbio foram excluídos, o aumento ficou em 6%.
A taxa de câmbio no final de setembro era de 19,6921 pesos mexicanos para o dólar americano, o que desempenhou um papel significativo nos resultados financeiros reportados pela empresa para o trimestre.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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