“Honra” ser lembrado para vaga no STF, diz Pacheco

Publicado 23.10.2025, 17:40
© Reuters “Honra” ser lembrado para vaga no STF, diz Pacheco

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou nesta 5ª feira (23.out.2025) que se sente “honrado” por ser lembrado para a vaga no STF (Supremo Tribunal Federal) aberta com a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso. Apesar disso, declarou que a escolha é uma atribuição exclusiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Barroso anunciou sua aposentadoria em 9 de outubro, depois de 11 anos na Corte. O ministro completará 71 anos em março de 2026, mas decidiu antecipar sua saída do tribunal. Com a vacância, Lula indicará o 4º nome ao STF em seu 3º mandato. A nomeação precisa ser aprovada pelo Senado Federal.

Entre aliados do presidente, o principal cotado para o posto é o advogado-geral da União, Jorge Messias, que tem proximidade com o petista e já integrou o governo Dilma Rousseff (PT). No Senado, contudo, há uma ampla torcida para que o próprio Pacheco seja o escolhido, em razão de sua postura conciliadora e do bom trânsito entre os Poderes.

Questionado sobre o tema, o presidente do Senado afirmou que “é uma honra ser lembrado para uma posição tão relevante como essa”. Disse ainda que tem “grande respeito e apreço” pelo Supremo e que, ao longo de sua gestão, buscou manter “a melhor relação possível” com o Judiciário, mesmo em momentos de divergência.

Pacheco ponderou, no entanto, que a escolha de ministros do Supremo não deve envolver campanhas nem articulações pessoais. “Isso é algo que não depende de mim e não se faz campanha para esse tipo de vaga. […] É um papel do presidente Lula, que deve decidir à luz dos seus próprios critérios”, declarou.

A decisão sobre quem sucederá Barroso deve ser tomada nas próximas semanas. Segundo auxiliares do Planalto, Lula pretende definir o nome antes do recesso parlamentar, de modo que a sabatina e a votação no Senado sejam realizadas ainda em 2025. Além de Messias e Pacheco, também são mencionados como possíveis indicados o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Bruno Dantas e o ministro da CGU (Corregedoria Geral da União) Vinicius de Carvalho.

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